pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: STF inicia hoje julgamento da denúncia contra o núcleo 3 da tentativa de golpe de Estado.
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terça-feira, 20 de maio de 2025

Editorial: STF inicia hoje julgamento da denúncia contra o núcleo 3 da tentativa de golpe de Estado.



No dia de ontem, 19, durante as oitivas de testemunhas, a imprensa está noticiando uma eventual divergência no depoimento do ex-Comandante do Exército, o general Freire Gomes. Durante toda a discussão acerca das tessituras de mais uma tentativa de golpe de Estado no país, o general Freire Gomes assume um papel crucial. Sua recusa em embarcar na aventura golpista pode ter sido determinante no desfecho daquele enredo. Freire Gomes pode ter sido a peça que impediu que a engrenagem golpista funcionasse a contento. Nas entrelinhas, sabe-se que teria sido destratado pelos pares e linchado nas redes sociais pelas hordas bolsonaristas. Durante a sua fala, no entanto, o general afirmou não ter presenciado nenhum conluio entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o almirante Garnier, da Marinha, que, supostamente, teria emprestado sua solidariedade ao intento. 

O depoimento não converge com as declarações prestado pelo general à Polícia Federal, daí as ponderações do Ministro Alexandre de Moraes. Hoje, 20, é a vez da Primeira Turma do STF julgar a denúncia contra uma espécie de núcleo tático da tentativa de golpe, envolvendo vários militares e um policial federal, que teve recentemente o teor da perícia do seu celular anexado aos autos da tessitura golpista, acrescentando mais alguns elementos preocupantes àquela trama, trazendo luz sobre a encrenca institucional em que o país estaria metido caso essa gente lograsse êxito no desmonte de nossas instituições democráticas.

A denúncia que estará sendo julgada no dia de hoje é sobre um grupo tático, composto por militares, crucial na execução do golpe propriamente dito. Conforme enfatizamos anteriormente, é fundamentalmente importante o entendimento da cúpula das Forças Armadas sobre o assunto. Sabe-se que o objetivo final dessa campanha pelo PL da Anistia não visa unicamente aqueles que estão presos na Colméia ou na Papuda, mas, sobretudo, o núcleo duro da tentativa de golpe de Estado. Anistia, entende as Forças Armadas, seria uma forma de estimular novas insubordinações.  

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