pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Política não gira. Dá cambalhotas. Uma nova candidatura de Ciro?
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sábado, 3 de maio de 2025

Editorial: Política não gira. Dá cambalhotas. Uma nova candidatura de Ciro?


É curioso observa o ambiente pedetista depois que explodiu o escândalo das fraudes no INSS, que resultou na demissão do ministro Carlos Lupi, comandante nacional da legenda. Setores do partido passaram a emitir alguns recados enigmáticos ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como este último, onde sugerem engrossar o coro pelo projeto de anistia, um pleito da Oposição bolsonarista. São apenas 17 deputados federais de 3 senadores, mas os bastidores da crise está revelando algumas nuances curiosas, como uma eventual manobra orquestrada, com o apoio até mesmo da mídia conservadora, segundo algumas teorias, no sentido de indispor o partido com o Governo, que poderia construir uma alternativa de centro-esquerda encabeçada, pasmem, por Ciro Gomes. 

Em princípio, quando líamos sobre o assunto pensávamos que se tratasse até mesmo de enredo de ficção, mas já é o terceiro texto que leio tratando desta questão, por mais absurda que ela se pareça. De acordo com esta narrativa, órgãos de imprensa como a Folha de São Paulo e o Estado de São Paulo estariam dando a sua colaboração neste sentido. Todos lembram do editorial da Folha no dia 30, onde o jornal paulista advoga a destituição do ministro do cargo que ocupava, fato que ocorreria logo em seguida. Em princípio, se quisermos flertar com esta narrativa, a única hipótese possível seria uma candidatura de centro-esquerda, quem sabe como alternativa a Lula. Com o apoio de setores da mídia conservadora? Curioso que outras leituras identificaram no editorial da Folha, na realidade, uma maneira de fragilizar ainda mais o Governo Lula 3. 

Na última campanha presidencial, Ciro Gomes fez um esforço descomunal para quebrar com a polarização, advertindo sobre as boas-vindas da volta do PT ao poder, como alternativa ao perigo de empoderar um ator político que sugeria flertar com a extrema direita. Mesmo com todo o esforço, Ciro manteve os índices históricos do eleitorado e, já no final, quando mais batia nesta tecla, perdia votos entre o seu eleitorado. Logo após as eleições, concedeu uma entrevista a uma TV do Ceará onde admitia que o eleitorado não o queria no jogo, pois nem o seu estado votou nele. Continuaria trabalhando pelo país, fazendo suas palestras, mantendo seus canais de interlocução com a população, mas uma nova candidatura estava completamente descartada. Teria mudado de ideia? 

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