pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: O espião que saiu do Rio.
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quinta-feira, 22 de maio de 2025

Editorial: O espião que saiu do Rio.


O Espião que Saiu do Frio foi um romance escrito em 1963, no auge da Guerra Fria. Escrito por John Le Carré, é considerado o maior romance de espionagem já escrito até hoje. Uma das características dos escritores de romances policiais é a sua prolixidade, embora não tenham o reconhecimento no campo literário, que considera o gênero romance policial uma espécie de subliteratura. Até recentemente lemos a biografia de Georges Simenon, forjado nas redações de jornais, que se tornaria um dos grandes mestres do gênero, capaz de escrever um desses romances em apenas 13 dias. Sentava numa praça ou numa calçada da Sacre Coeur e voltava para o apartamento com o romance praticamente construído. Simenon começou publicando contos nos jornais belgas, mas sua carreira apenas deslanchou quando ele chegou à França, onde fechou contratos fora da curva com editoras locais. Simenon se apaixonou por uma brasileira que trabalhava naquele país, com quem manteve um romance tórrido, mas isso já é tema para as nossas próximas conversas. 

Este assunto veio à tona quando saiu uma notícia dando conta de uma matéria do The New York Times, possivelmente a partir das conclusões dos relatórios da CIA, onde se informa sobre o processo de "limpeza" dos espiões russos que tinham como missão se infiltrarem nos Estados Unidos. Eles estabilizavam suas condições de cidadãos "normais" no Brasil, depois viajavam para a terra de Tio Sam, onde iniciavam os trabalhos para o SVR(Serviço de Inteligência Estrangeira). Com o desmonte da antiga União Soviética, os serviços de inteligência do país foram desmembrados, ficando o FSB, responsável pela segurança interna, enquanto o SVR ficou responsável pela espionagem no estrangeiro. 

Na época da antiga União Soviética a temida KGB era o serviço de espionagem mais eficiente do mundo, digna de proezas que deixaram o Mossad no jardim da infância. Hoje, as coisas mudaram muito no mundo da espionagem. O Mossad israelense aparece no topo da lista, seguido da CIA, dos serviços secretos de sua majestade e ali, pela rabeira,  os serviços secretos da França e da Federação Russa. Assinalando sempre que há muita subjetividade nessas análises. 

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