O escândalo do INSS é de uma dimensão gigantesca. Ao que se sabe, e por razões óbvias, o Governo Lula pretende fazer um grande esforço em sentido contrário, mas, a julgar pelo andar da carruagem política, será em vão, embora se saiba dos créditos do Executivo junto ao Presidente da Câmara Alta, Davi Alcolumbre. 29 senadores e 192 deputados federais já assinaram o requerimento. Ao que se sabe, os R$ 6,3 bilhões de fraudes em descontos indevidos dos contracheques dos aposentados e pensionistas é apenas a ponta do iceberg. O escândalo no INSS é cabeludo, envolveria outros órgãos do governo, como uma eventual participação de funcionários da Dataprev, assim como não se encerraram com os descontos irregulares. Uma CPMI neste momento, é tudo o que o Governo Lula não deseja. Sangraria até às eleições de outubro de 2026.
O escândalo entra agora na fase dos famigerados empréstimos consignados, conforme informamos pela manhã, onde há uma tríade de corrupção envolvendo supostamente servidores do órgão, empresas de concessão de empréstimos e associações e sindicatos. Empréstimos consignados eram liberados sem autorização e as parcelas cobradas divididas entre os gatunos. Em 2023, estima-se o montante de 35 mil reclamações dirigidas ao órgão, sem que a sangria fosse estancada. Vocês leram corretamente: 35 mil reclamações. Aqui as estimativas de fraude atinge a exorbitante quantia de R$ 90 bilhões. Uma providência drástica precisaria ser tomada, como a ação da justiça, que determinou o afastamento de servidores do órgão.
Agora há pouco ficamos sabendo da possibilidade da existência de uma suposta fábrica de velhinhos, ou seja, haveria uma quadrilha que falsificava todos os documentos exigidos para a concessão de aposentadoria de pessoas inexistentes. Os fatos são gravíssimo, produziram um grande clamor público, daí se entender porque esta CPMI deve mesmo sair, independentemente das opiniões em contrário. O Governo Lula3 não reúne condições políticas para barrá-la.
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