pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: O menu indigesto da política brasileira.
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quinta-feira, 15 de maio de 2025

Editorial: O menu indigesto da política brasileira.


Não vamos aqui revelar quem vazou os diálogos indiscretos com o Xi Jinping, mas também temos as nossas suspeitas. O que preocupa mesmo é este cardápio indigesto da política brasileira, com ingredientes de intrigas palacianas, derrapadas diplomáticas e novas denúncias de eventuais corrupção na máquina pública. Tá feia a coisa, quando acordamos pela manhã com essas notícias ocupando as primeiras páginas dos jornais e, possivelmente, inspirando nossos chargistas. São erros em sequência que não poderiam dar um outro resultado que não este. No início de 2023 uma repórter fez algumas considerações acerca de como deveria ser o comportamento litúrgico de uma primeira-dama. A repórter foi literalmente linchada nas redes sociais. A esta altura, Sérgio Buarque de Holanda deve estar se revirando em sua tumba, tentando comunicar que havia advertido sobre este fato. 

O encontro de onde teria vazado informações indiscretas acerca de considerações sobre a atuação da rede TikTok no país, em tese, tratou-se de um encontro reservado. Se a liturgia fosse obedecida, não teríamos porque estarmos "debatendo" esses eventuais vazamentos, alimentando as intrigas palacianas. São projetos pessoais, conduzidos por cálculos personalistas, que estão assanhado essas intrigas, o que sugere concluirmos que não é nada consistente, embora os prejuízos, como se observa, sejam bastante evidentes. A despeito dos esforços empreendidos pela SECOM para mudar esta realidade, se seguirmos neste diapasão, não há estratégia de comunicação que surta os efeitos positivos esperados.

Ainda não saiu nenhuma nova pesquisa de avaliação do Governo Lula 3 depois que estourou o escândalo das fraudes do INSS, mas, segundo se informa, o Governo teria pesquisas internas indicando as ranhuras de imagem. Os levantamentos da repercussão deste fato nas redes sociais indicam que a estratégia governista de adotar uma narrativa que responsabiliza os governos anteriores sobre o ocorrido no INSS não deu resultado positivo e, pelo andar da carruagem política, não há como Davi Alcolumbre possa segurar a onda positiva pela criação de uma CPMI d0 INSS. O ônus a ser pago será muito pesado entre seus pares. 

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