O Ministro do Desenvolvimento, Comércio e Indústria, Fernando Pimentel, está sendo blindado pelo Governo. Dificilmente cairá. Conforme já afirmamos, é um dos homens que acompanham a presidente Dilma Rousseff em seus momentos de solidão do poder. Dilma, inclusive, pretendia prestigiá-lo, indicando-o para as articulações institucionais, em substituição a Ideli Salvatti, que vem confirmando as suspeitas de Nelson Jobim. Diante dos ataques do “fogo amigo”, indicá-lo para as articulações políticas seria decretar sua sentença de morte. Há algumas situações envolvendo essa “consultoria” de Fernando Pimentel que exigem, no mínimo uma explicação mais convincente, o que ele se nega a fazê-lo, reproduzindo o ex-colega de ministério, Antonio Palocci. Há o argumento de que estão preservando o interesse dos clientes, acordos mantidos em contratos. E como fica a sociedade diante de um homem público sob suspeita? Evidentemente, ações jurídicas poderiam reverter essa situação. Agora, na condição de homem público, ele deveria ser a primeira pessoa a respeitar o princípio da transparência. A consultoria de uma empresa com o nome de ETA, já falida, que seria instalada em Pernambuco, para produzir refrigerante, por exemplo, onde Fernando Pimentel deu uma “consultoria” sobre o mercado de refrigerantes, pela qual recebeu algo em torno de R$ 130.000,00, fato relatado na Veja e na Folha de São Paulo, na coluna do jornalista Josias de Souza, é realmente estranho. Por que essa empresa não consultou Jolugue? De economia nem tanto, mas de tubaínas Julugue entende mais do que o ministro Pimentel. Depois que retiraram a "Crush" do mercado, senhores executivos da ETA, as tubaínas do Estado não são superiores ao K-Suco de morango. É abusar da inteligência alheia você explicar, apenas do ponto de vista do mercado, que os executivos da empresa tenham recorrido a um "consultor" mineiro sobre o assunto. P.S: Dizem que Pimentel gosta de Coca-Cola.
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