Nos arranjos mineiros das eleições de 2010, sobretudo a partir de acordos mantidos entre o PT e o PMDB, o ex-prefeito petista de Belo Horizonte, José Pimentel, foi um dos mais penalizados. Sofreu calado. Pimentel levaria outros solavancos durante a campanha de Dilma Rousseff, numa briga entre petistas paulistas e mineiros. Mais uma vez, manteve-se fiel ao projeto Dilma Rousseff. Como recompensa, Dilma o convidou para a explanada entregando-o o Ministério do Desenvolvimento e Indústria. Pimentel tornou-se um dos interlocutores mais próximo à presidente, acompanhando-a na solidão do poder, naqueles momentos em que os poderosos afastam-se de suas rotinas cotidianas e mergulham em reflexões intermináveis. Os problemas agora surgidos com essa tal consultoria de Fernando Pimentel, em relação aos quais a presidente solicitou explicações, estão, segundo comenta-se, sendo plantados por uma ala do PT mineiro, incomodados com a união entre PT, PSDB e PSB nas eleições de 2008, e os resultados de uma pesquisa que aponta que Pimentel está liderando a corrida ao Palácio Tiradentes, nas eleições de 2014. Apesar do quadro confuso - o que pode complicá-lo, uma vez que tornou-se a "bola da vez" da imprensa - Pimentel tem afirmado que prestou assessoria na condição de economista, não exercia nenhum cargo público e fez tudo dentro da lei. No momento, Pimentel ainda tem crédito junto ao editor do blog. Vamos acompanhar os fatos.
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