pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO.
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Prioridades da nova classe media são ‘casa’ e ‘estudo’

Pesquisa feita por encomenda da Confederação Nacional da Agricultura esboçou uma foto da ‘classe C’.
Hoje chamada de ‘nova classe média’, esse naco da sociedade responde por 55% da população brasileira.
Verificou-se que as duas prioridades desse segumento são a aquisição da casa própria e o acesso ao estudo.
Ouviram-se 2 mil pessoas com renda familiar entre R$ 1.200 e R$ 5.200 mensais. As entrevistas foram feitas nas cidades e no campo.
A grossa maioria dos entrevistados (81%) disse que planeja comprar a casa própria nos próximos meses.
O sonho do teto é comum nos meios urbano e rural. Nas cidades, 21% das pessoas ouvidas guindaram a casa à condição de priroridade. No campo, 20%.
A educação também é citada como prioridade nos dois ambientes. O acesso ao estudo frequenta o topo das preocupações de 13% da classe média urbana. Nas áreas rurais, 17%.
Aferiu-se o acesso da classe C à internet. Quase metade dos entrevistados (49%) tem acesso à web. Bem mais nas áreas urbanas (52%) do que no meio rural (28%).
A pesquisa foi feita pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), do sociólogo Antonio Lavareda.
A sondagem revelou que a maioria da nova classe media (88%) vive nas cidades. Tomada por inteiro, 84% da população brasileira vive nas áreas urbanas.
Apenas 12% da classe C mora na zona rural, contra 16% da população brasileira em geral.
Para refinar os dados, o instituto dividiu a classe C em três subgrupos: ‘C tradicional’, ‘C mais’ e ‘C menos’.
O primeiro grupo (‘tradicional’) soma 41% da classe C. É gente que já se considerava de classe média antes da mobilidade que alterou as feições desse estrato social.
O segundo grupo (‘mais’) corresponde a 39% do segmento. São pessoas que declaram enfaticamente que suas condições de vida melhoraram nos últimos anos.
O terceiro grupo (‘menos’) representa 20% da dita nova classe média. Integram-no brasileiros que, a despeito da melhoria, dispõem de escolaridade mais baixa.
Estão menos aparelhados para usufruir das oportunidades que a ascensão social propicia.
Os responsáveis pela sondagem concluíram que as diferenças de perfis exigem do Estado a elaboração de políticas específicas para cada subgrupo.

Coluna do jornalista Josias de Souza, Folha de São Paulo.

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