pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Todos os homens do governador. O "Garganta Profunda" da matéria da revista Época.
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sábado, 8 de dezembro de 2012

Editorial: Todos os homens do governador. O "Garganta Profunda" da matéria da revista Época.



 

Muito mais do que os discursos, o que realmente atiça os possíveis apoiadores ou adversários de uma candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, são seus movimentos. O Planalto, de orelha em pé, passou a monitorá-lo sistematicamente, inclusive definindo sua estratégia de enfrentamento no tabuleiro da sucessão de 2014, conforme já expusemos aqui no blog. A estratégia do Planalto é matá-lo de inanição - pelo menos até 2014 - aplicando-lhes um torniquete político onde suas resistência seriam minguadas gradativamente. Na semana anterior, ante o assédio do Governo Dilma sobre o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o governador o procurou para uma conversa, certamente, para fazer as ponderações de praxe. Embora no colo de Dilma, seu pupilo, fez juras de amor eterno, inclusive admitindo que o governador era o seu grande líder.  Eduardo equilibra-se em duas canoas. Acende uma vela a Deus e outra ao Diabo, numa espécie de equilíbrio instável. Permanece na base aliada, inclusive, dizem, pleiteando uma maior participação no condomínio governista, mas articula-se como pode para consolidar a alternativa de poder criada em torno de si, o que já atrai os conhecidos “adesistas” de plantão e os holofotes da imprensa. Não seria preciso uma reportagem da The Economist para se concluir que o bom desempenho da economia seria fundamental para o projeto de reeleição de Dilma Rousseff. Observa-se aqui uma feliz coincidência, ou sintonia, entre as matérias do semanário inglês e o Palácio do Campo das Princesas. Embora com algumas considerações críticas, a matéria do semanário sobre o governador de Pernambuco, enaltece o bom desempenho da economia do Estado, inflando uma possível candidatura presidencial do “Moleque” dos Jardins da Fundação Joaquim Nabuco. Agora, a The Economist advoga que, nesse diapasão econômico, Dilma pode esquecer seu projeto de reeleição em 2014, aconselhando-a a demitir o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O Corinthias, em décadas passadas, tinha um diretor que se tornou famoso por seus bordões, figurinha carimbada no folclore político. Uma de suas tiradas era: "Quem está na chuva é para se queimar." Seu nome: Vicente Mateus. Em sua trajetória, Eduardo Campos vai deixando pelo caminho alguns desafetos, como já seria esperado. Comenta-se que alguns desses desafetos estariam subsidiando os repórteres da revista Época, que estão realizando uma grande matéria sobre o governador de Pernambuco. Segundo se informa, com o propósito de “desconstruir imagem”, uma prática muito comum dos adversários, apresetando-o como um coronelzinho de feudo familiar. Todos os homens do governador estariam envolvidos em investigações pela revista, que despachou seus repórteres para fuçarem tudo, sempre com os préstimos de próceres petistas locais e, a exemplo do escândalo Watergate, também uma fonte que estamos denominando de “garganta profunda”. O editor do blog conhece-a muito bem, mas, em nenhuma hipótese revelaria o seu nome. Se algum dia o nosso Mark Felt resolver abrir o bico, prometo uma artigo aqui no blog tratando do assunto.

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