Campos nega "recados" e pressão sobre o PSB
O governador de Pernambuco e potencial candidato à
Presidência da República pelo PSB em 2014, Eduardo Campos, negou ter
enviado recados para o correligionário e ministro da Integração
Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), ou para a presidente Dilma
Rousseff (PT), durante evento de assinatura da ordem de serviço para a
construção da Adutora do Agreste, em Pesqueira, interior do Estado, na
ocasião, Eduardo e FBC trocaram farpas sobre os recursos federais
destinado a Pernambuco
PE247 - O governador de Pernambuco e potencial
candidato à Presidência da República pelo PSB em 2014, Eduardo Campos,
negou ter enviado recados para o correligionário e ministro da
Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), ou para a
presidente Dilma Rousseff (PT), durante evento de assinatura da ordem de
serviço para a construção da Adutora do Agreste, em Pesqueira, interior
do Estado. Na ocasião, Eduardo e FBC trocaram farpas sobre os recursos
federais destinado a Pernambuco.
“Eu não costumo mandar recado. Quando digo as coisas, digo com todos
os pontos nos is, as virgulas, exclamações necessárias. Eu não faço uso
desse expediente. Não faz parte do meu caráter, da minha formação”,
afirmou Campos. O governador também negou a existência de atritos junto
ao ministro, que tem defendido publicamente a manutenção da aliança
entre PT e PSB e o apoio da legenda à reeleição da presidente Dilma.
“Fernando veio, almoçamos juntos, fomos juntos (ao evento em
Pesqueira), conversamos o tempo todo sobre vários projetos. Não houve
absolutamente isso (de racha). Quem estava lá não viu isso. Somos
amigos, companheiros de muitos anos”, disse o gestor. Sobre o fato das
especulações que apontam que FBC poderia deixar o PSB por outra legenda,
Campos limitou-se a comentar que "vocês (jornalistas) sabem melhor do
que eu. Eu sou suspeito para dizer".
Ao contrário do que havia dito nesta terça-feira, o governador
comentou que não se sente pressionado por outras legendas. "Não, por
ninguém, só vocês (repórteres) mesmo", disse em tom de brincadeira aos
jornalistas que cobriam o anúncio feito pelo governador na área de meio
ambiente. Nesta terça-feira, Eduardo questionou a “truculência” com que
alguns partidos vinham tratando as questões internas do PSB, entre elas o
lançamento de uma candidatura própria à Presidência da República.
"Por que o PSB não tem o direito (de discutir candidatura própria)?
Por que temos que definir amanhã? Por que essa truculência? Isso é um
direito democrático. Podemos fazer esse debate e, no momento em que o
PSB entender ser correto, vamos consultar os fóruns partidários e
discutir", disse o gestor na ocasião. Campos também negou que a
declaração também tenha sido um recado às demais legendas.
(Publicado originalmente no Jornal Pernambuco 247)
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