pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Entidades que atuam em defesa de grupos indígenas indignadas com a proposta da ministra Gleise Hoffmann
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terça-feira, 4 de junho de 2013

Entidades que atuam em defesa de grupos indígenas indignadas com a proposta da ministra Gleise Hoffmann




O Governo Dilma Rousseff, realmente, vai muito mal de articulação. Dilma além de não gostar desse meio-de-campo, escolheu as pessoas erradas para assumirem essas funções. Apesar do alento do apoio do PP e do PTB, o PMDB, maior partido do condomínio governista, continua em pé de guerra, profundamente ressentido, com feridas de difícil cicratização. Na avaliação dos morubixabas da legenda, muito mais do que Gleise Hoffmann e Ideli Salvatti, Dilma Rousseff - sim, ela mesma - seria a maior responsável pelo estouro da boiada. Recentemente convidada pela bancada ruralista à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a Ministra da Casa Civil, Gleise Hoffmann, na tantativa de fazer média com os representantes dos latifundiários, tentou desqualificar os laudos antropológicos emitidos pela FUNAI como referências únicas para a demarcação de terras indígenas. Propôs que outros órgãos pudessem ser ouvidos, como a EMBRAPA, o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento Agrário. A fala da ministra soou como música sertaneja aos ouvidos dos ruralistas, mas criou um grave problema junto às entidades que atuam na defesa dos grupos indígenas, que qualificaram a proposta como um retorno ao Grupão do MIRAD, comandado pelo General Venturini, durante o regime militar, criado com o propósito de "disciplinar" a FUNAI e "avaliar" as demandas indígenas. De fato, um retrocesso.

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