pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Jarbas Vasconcelos não foi ao forró da Fazenda Macambira.
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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Jarbas Vasconcelos não foi ao forró da Fazenda Macambira.

  
Muito antes dos calejados cronistas de política, já antenciávamos que a Fazenda Macambira, em Caruaru, de propriedade dos Lyras, transformara-se num verdadeiro termômetro político do Estado. Sem nenhum exagero, macielistas de carteirinha já dançaram forró no seu arraial e, depois das tradicionais iguarias de época ali servidas, saíram do ambiente professando sua fé eduardista. Fernando Lyra, quando vivo, saboreou grandes churrascos políticos naquele espaço particular da Princesa do Agreste. Sem qualquer exagero, dizia-se que o homem era capaz de dar nó em água nas articulações políticas. Dia 24, o candidato Aécio Neves deve chegar ao Recife para um almoço com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Não fosse o compromisso de Eduardo Campos com a Copa das Confederações, certamente, eles estariam juntos no rala-bucho de Caruaru. Se Lyra estivesse vivo, seria uma boa oportunidade de encontrarem aquele que já afirmou que os dois políticos formam as duas maiores lideranças surgidas no país nos útlimos anos. Em seus comentários políticos aqui na rede, no dia de hoje, a jornalista Ana Lúcia Andrade comentou sobre as ausências sentidas no Forró da Fazenda Macambira deste ano. Não marcaram presença nem o senador Jarbas Vasconcelos e nem o seu fiel escudeiro, Raul Henry. Mesmo diante da possibilidade de o partido lançar candidatura própria ao Governo do Estado, próceres peemedebistas já reafirmaram que a prioridade da agremiação no Estado é reconduzir Jarbas Vasconcelos ao Senado Federal. Caso se viabilizasse a candidatura presidencial de Eduardo Campos, tudo seria mais simples para acomodar Jarbas na vaga de senador. Ocorre, entretanto, que a candidatura de Eduardo à Presidência das República passa por tenebroso inverno, com resistências dentro das próprias hostes socialistas e sistematicamente afetada pelas manobras do Planalto. Em suposta confidência ao jornalista da Época - que recentemente assinou uma matéria sobre o esfriamento do entusiasmo de Eduardo Campos com a sua candidatura - Jarbas Vasconcelos teria afirmado que Eduardo havia acusado os reflexos do jogo duro infringido pelo PT. Diante do exposto, como diria os bacharéis sem registro na OAB, começaram as especulações em torno das alternativas que se apresentam para o governador Eduardo Campos. O Senado Federal seria uma delas, confrontando-se diretamente com os planos de Jarbas Vasconcelos, daí começarem as indigestões políticas entre ambos e os "compromissos familiares" que afastaram Jarbas do rala-bucho da Fazenda Macambira. Já dizia uma velha raposa da política mineira que política é como as nuvens...Quem, quando criança, costumava tentar decifrar as nuvens que se formavam no Céu sabe do que estamos falando.

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