A revista Veja desta semana traz uma longa matéria sobre eventuais excessos no uso do dinheiro público do fundo eleitoral e partidário. Não preciso entrar nos detalhes para os nossos ilustres leitores e leitoras, porque eles sabem que essa turma, com honrosas exceções, tem bom gosto e pouco caso com a gastança do dinheiro do erário. La Dolce Vita da maioria da nossa classe política incluem viagem em jatinhos particulares, jantares em restaurantes caros, encontros regados a canapés preparados com lagostas e camarões e Whisky acima dos doze anos envelhecidos.
Este editor tem dado boas gargalhadas quando lê o cardápio dos produtos oferecidos nas licitações para atender às demandas dos palácios governamentais. Eles não economizam nas exigências refinadas. Carne? só picanha e filé mignon. Peixe? Serigado e Pescada Amarela. A Tainha e a Corvina - coitadas! - passam despercebidas. Ainda na mesma publicação, mas já tratando de um outro assunto, a colunista Dora Kramer lembra que a reforma político é um assunto que está em pauta desde 1997, sem que se consiga grandes êxitos ou avanços.
Curioso que ela faz referência a uma declaração de um político de direita,Jorge Bornhausen, com base política no Estado de Santa Catarina, afirmamdo ser a mesma inviável, posto que teria que ser realizada pela classe política e eles não fariam uma legislação contra os seus interesses. Seria óbvio, se não fosse trágico. Numa outra revista de circulação nacional, a IstoÉ, uma entrevista com o general Santos Cruz, onde ele acerta o alvo num petardo certeiro sobre o tal orçamento secreto, aquele das tais emendas do relator:uma espécie de mensalão institucionalizado.
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