Haja elasticidade institucinal para suportar os dias turbulentos que teremos pela frente. Há praticamente duas semanas das eleições, os ânimos estão acirradíssimos entre candidatos e apoiadores. Depois de um apelo pelo voto útil, dirigido pela campanha de Lula, que deseja liquidar a fatura das eleições presidenciais ainda no primeiro turno - o candidato do PDT, Ciro Gomes, solta o verbo contra o petista, que, segundo ele, tenta desestabilizar sua candidatura. Não vamos aqui entrar no mérido da posição do pedetista, para não ser linchado pelos petistas mais renhidos, mas é preciso dexar claro que Ciro Gomes até tentou esse entendimento, quando Lula esteve preso no curso da Operação Lava-Jato.
Hoje, com 76 anos de idade, Lula se sente à vontade para dizer que o PT poderia apoiar o candidato de outro partido, numa eventual substituição ao seu nome, caso seja eleito presidente e cumpra mais um mandato. Não foi sempre assim, o que, como é historicamente sabido, se constitue um grande problema construir essa unidade das forças de esquerda. Ciro pode estar sendo muito duro em seu rebate, mas, a rigor, ele tem razão. Ele não pode ser acusado de atrapalhar a unidade das forças do campo progressista.
Se, por um lado, como advoga os petitas, Bolsonaro não conseguirá ultrapassar Lula até o dia 02 de outubro, por outro lado, Lula não conseguirá os escores necessários para vencer as eleições ainda no primeiro turno. Teremos, inevitavelmente, pelo andar da carruagem política, uma eleição com definição no segundo turno. Na última pesquisa divulgada pelo Instituto Quaest\Genial, ele perde 2 pontinhos preciosos. Cai de 44% para 42%. Isso se nós nos orientarmoas pelos "grandes" institutos. Há os de porte médio - e ainda sem muito lastro no mercado - que já apontam um empate técnico entre ambos.
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