Acaba de sair da fornalha a nova pesquisa do Instituto IPEC - antigo IBOPE - para a Presidência da República. A pesquisa do Instituto é importante, sobretudo, porque confirma a tendência apontada pelo Instituto FSB, divulgada pela manhã, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT) vem consolidando - e até ampliando - seus escores na disputa presidencial sobre o seu adversário, o presidente Jair Bolsonaro, podendo vencer as eleições de outubro ainda no primeiro turno.
Em relação ao levantamento anterior, realizado pelo mesmo Instituto, Lula amplia sua vantagem em um ponto, enquanto o adversário mantém os mesmos índices. No pelotão da terceira-via, Ciro Gomes(PDT) mantém-se estável, com 7% das intenções de voto, em empate técnico com a senadora Simone Tebet(MDB), que crava 5% das intenções de voto. Mesmo encontrando resistência dos setores mais históricos do PDT, o candidato Ciro Gomes tem sido contundente em suas críticas aos dois principais concorrentes. Parece-nos um pouco tarde demais para reverter uma situação aparentemente consolidada.
A terceira-via parecia esboçar uma reação, mas, na medida em que o processo vai se afunilando, muitos eleitores estão optando por seguir a tendência de voto útil, o que apenas favoreceu a Lula, que lidera a disputa. Lula ganhou duplamente com tal tendência. Primeiro, ampliou sua vantagem sobre o candidato Jair Bolsonaro. Depois, passou a alimentar a possibilidade de liquidar a fatura ainda no primeiro turno. Os índices de rejeição - ou de avaliação ruim e péssimo - permanecem altos para Jair Bolsonaro, constituindo-se num grande obstáculo para o seu projeto de reeleição. Estão em 47%. Cálculos da Ciência Política indicam que o mandatário que ostenta esses índices acima de 40% não renovam o contrato de locação do Palácio.
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