Os coordenadores da campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro acreditam que possam ultrapassar o petista Luiz Inácio Lula da Silva ainda antes do dia 02 de outubro. O fato otimista é que, pelas índices das ultimas pesquisas de intenção de voto, as eleições presidenciais devem ir mesmo para uma definição no segundo turno, com Lula perdendo alguns pontinhos preciosos e o presidente aumentando seus índices. O que deve estar preoucupando os bolsonaristas é que o presidente não vem crescendo ao ritmo que eles gostariam.
Além de Ciro Nogueira, ministro-chefe da Casa Civil - também conhecido como primeiro-ministro - dois outros nomes exercem forte influência sobre os rumos da campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro: O filho Flávio Bolsonaro e o candidato a vice-presidente, o general Braga Netto. Flávio, aliás, exerce uma forte influência política sobre o pai, isso desde primeira campanha, que o elegeu Presidente da República. Em 2018 Flávio ficaria responsável pela coordenação da campanha pelas mídias sociais, fator decisivo para a vitória do pai.
Diante dessas contingências, a pauta da corrupção durante os governos da coalizão petista está voltando com toda a força. Há uma fala de Geraldo Ackmin contra Lula, durante uma campanha presidencial onde eles estiveram de lados opostos, com o ex-governador fazendo duras críticas ao petista. Não sei como isso pode estar sendo analisado juridicamente, mas vem mais chumbo grosso por aí ainda, trazendo depoimentos do operador Marcos Valério e do ex-ministro Antonio Palocci, que entrou num polêmico processo de delação premiada da Lava-Jato, se dispondo a devolver 100 milhões de reais aos cofres públicos. Mais não é só isso. Ambos dão declarações comprometedores, que podem reacender as preocupações do eleitor sobre o tema corrupção.
A jornalista Larissa Borges, em matéria publicada no site de Veja, chama a nossa atenção para essa nova estratégia da campanha bolsonarista. Na realidade, essa pauta sempre esteve na agenda da campanha bolsonarista. O que se pode dizer é que ela está sendo antecipada. Tem sido recorrente ultimamente o uso da expressão ex-presidiário, em alguns casos, pelo próprio presidente Jair Bolsonaro. Informo aqui não ter elementos para concluir de quem seria a utilização da imagem e da fala do ex-governador Geraldo Alckmin(PSB-SP), uma vez que, pelo andar da carruagem política, não seria apenas os bolsonaristas os interessados em explorar essa nódia dos Governos da Coalizão Petista.
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