No último debate da Band, um tema que parecia adormecido, voltou com toda força, depois das provocações dos candidatos que disputam as eleições presidenciais de 2022. Improvável que este tema estivesse esquecido, posto que, a cada instante, temos uma denúncia de corrupção no Brasil, provocando as corriqueiras operações da Polícia Federal em todo o país. Raro o dia em que o noticiário não faz referência há algumas dessas operações. Aqui na província, tais operações se tornaram vergonhosamente frequentes, envolvendo, inclusive, flagrantes de desvios criminosos dos recursos destinados à merenda escolar.
A engenharia montada para essas operações com o objetivo de desviar recursos públicos são tão ardilosas que, quando um gestor deixa o cargo, mantém, em postos estratégicos da administração pública um preposto que já conhece o "esquema". É o azeite da roubalheira, que se estende da unidade central aos pontos periféricos, aqui representados por prefeitos corruptos, coninventes com o processo.
Não tenhamos dúvidas de que a não atualização os valores da merenda escolar estão produzindo muitos danos às nossas crianças, milhões delas em situação de insegurança alimentar. Equívoco maior, no entanto, é essa prática de desviar tais recursos para satisfazer interesses escusos de agentes públicos e privados. Triste saber que tais cortes foram executados para garantir os recursos do famigerado "orçamento secreto", de acordo com a senadora e candidata à Presidência da República, Soraya Thronicke, que pediu para não ser cutucada com vara curta.
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