Enquanto o Governo Lula 3 anda às turras, numa batalha feroz para ver seus projetos de ajustes fiscais serem aprovados no Legislativo - sem o apoio até mesmo de partidos da base - Bolsonaro, assim que deixou a sala de audiências do STF já anunciava a sua nova incursão pelo estado do Rio Grande do Norte na próxima semana. Na sede do PL, em Brasília, escala os nomes do seu staff político que deverá entrar na disputa pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul e, principalmente, ao Senado Federal pelo estado. A recomendação do Planalto, a partir de sinais emitidos pelo próprio Lula, é de apenas tratar das eleições de 2026 no próximo ano. Poderá ser um pouco tarde.
Um levantamento publicado pela revista VEJA, a partir de uma pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, aponta que a Oposição continua adubando as bases, aparando as arestas, tudo dentro do propósito de construir as condições de competitividade suficientes para a formação de uma bancada de senadores robusta, com a capacidade de hegemonizar o controle sobre a Casa Alta. Estão se movimentando em todo o Brasil. O PT elege seu novo presidente agora em julho, num clima de acirramentos e divisões internas. Constituiu um grupo exclusivo para tratar das eleições, mas sugere-se que as cosias estão em banho maria.
Enquanto isso, a Oposição se movimenta. Bolsonaro inicia um périplo pelo Nordeste na próxima semana e já bateu o martelo sobre os nomes do PL que deverão disputar o Governo e o Senado Federal pelo Rio Grande do Sul: Os deputados federais Luciano Zucco e Sanderson. Segundo o levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, já repercutido por aqui, a Oposição possui nomes competitivos nos maiores colégios eleitorais do país. Se tomarmos como referência apenas o estado do Rio Grande do Sul, não surge no horizonte nenhum nome efetivamente competitivo das hostes governistas. Prancheta e mapa na mão, PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário