pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Mauro Cid presta novo depoimento à Polícia Federal.
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sexta-feira, 13 de junho de 2025

Editorial: Mauro Cid presta novo depoimento à Polícia Federal.



Depois do que ocorreu com a deputada Carla Zambelli, que fugiu do país depois de condenada, a Polícia Federal e o STF acenderam o alerta máximo sobre os nomes indiciados pela tentativa de golpe de Estado no país. A revista Veja desta semana traz uma longa matéria sobre o tenente-coronel Mauro Cid, logo após o seu depoimento durante  interrogatório no STF. A revista afirma que ele mentiu numa de suas afirmações, caiu numa pegadinha armada pelos advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro, onde titubeou acerca da utilização das redes sociais, depois de proibido de fazê-lo, consoante o acordo de delação firmado. O pior disso tudo é que os advogados do ex-presidente podem pedir a anulação da delação premiada concedida ao militar, assim como, segundo ainda a revista, a Procuradoria-Geral da República também estaria cogitando pedir a anulação da delação premiada, o que implicaria em ampliar, substantivamente, a condição do ex-ajudante de ordem. 

Hoje, 13, aqui no Recife, numa operação da Polícia Federal, foi preso o ex-Ministro do Turismo do Governo Jair Bolsonaro, Gilson Machado. A PF suspeita da possibilidade de ações no sentido de retirar um passaporte português para o ex-ajudante de ordens da Presidência da República. A prisão do militar chegou a ser decretada e, logo em seguida, revogada, mas ele prestou um longo depoimento à Polícia Federal. Mauro Cid já teve um outro problema com essa delação, ao fazer confissões que foram vazados e publicados pela imprensa. Ele negou veementemente qualquer iniciativa de obter esse passaporte, mas sabe-se lá o que teria a dizer o ex-Ministro do Turismo. Pelo andar da carruagem, ele poderá perder os benefícios inerentes a uma delação premiada. 

Não temos informações acerca da situação do ex-Ministro Gilson Machado, após a decretação de sua prisão. Não se sabe, exatamente, o que a PF tem contra ele. É preciso aguardar os informes dos próprios órgãos de investigação acerca deste caso. Aqui no estado, o ex-ministro se movimenta no sentido de credenciar o seu nome como candidato ao Senado Federal, nas eleições de 2026. Se o seu depoimento contradizer o que tem sido afirmado pelo ex-ajudante de ordens, não seria improvável a decretação de uma nova prisão contra o militar e praticamente a anulação de seu acordo de delação premiada. 

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