pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Câmara aprova urgência de projeto que derruba decreto do IOF.
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terça-feira, 17 de junho de 2025

Editorial: Câmara aprova urgência de projeto que derruba decreto do IOF.


Está todo mundo reclamando das férias do Ministro Fernando Haddad. Acreditamos que somente este editor considerou que já passava do momento do ministro tirar um descanso merecido. Sugeriram que ele jogou a bomba e se mandou. No dia de ontem, em esforço concentrado antes do recesso junino, os deputados aprovaram a urgência do projeto que derruba o decreto do IOF. Essa derrota já seria esperada, como outras tantas que devem vir por aí, inclusive com a aprovação da instauração da CPMI sobre o roubo do INSS logo após os festejos de São João. As pesquisas realizadas depois que estourou o escândalo indicam que o Governo Lula 3 pagou um ônus pesado de imagem com o episódio. Isso num momento em que a aprovação do Governo já sofria um intermitente declínio. 

O jornal Folha de São Paulo de hoje, 17, traz uma matéria tratando de mais uma derrota do Governo na Câmara dos Deputados, pedra cantada por praticamente todos os órgão de imprensa antes que se materializasse na noite de ontem. Chama a atenção na matéria a lista de partidos que votaram contra o Governo que, somados detém 11 cadeiras na Esplanada dos Ministérios. São poucas as pessoas que hoje exercem alguma ascendência sobre o líder petista. Falava-se em Gleisi Hoffmann, Ministra da Articulação, Rui Costa, Ministro da Casa Civil,  e Sidônio Palmeira, da Comunicação Institucional. Seriam nomes que Lula ainda consultaria antes de uma tomada de decisão. 

O mesmo jornal, curiosamente, traz uma matéria onde observa que Lula já não estaria disposto a seguir as recomendações de Sidônio como antes. Ajustar os passos deste terceiro mandato do presidente Lula não está sendo fácil para ninguém. O Governo começou sob um signo muito ruim, em meio a uma tormenta de instabilidade institucional, sob uma tentativa de golpe de Estado, sem base de apoio político no Legislativo e estourando as contas públicas. Quebrou na emenda, como se diz.  

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