pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Jânio não exprimentou o tradicional licor de pitanga de Gilberto Freyre
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Jânio não exprimentou o tradicional licor de pitanga de Gilberto Freyre

 

Sem nenhuma dúvida, o ex-presidente Jânio Quadros foi o responsável pelos episódios mais engraçados do folclore político brasileiro. De passagem pelo Recife, logo cedinho, resolveu fazer uma visita ao sociólogo Gilberto Freyre, em sua residência do tradicional bairro de Apipucos. Quando aproximou-se do sociólogo, agachou-se, numa atitude de reverência, balbuciando rasgados elogios, o que deixaria o autor de Casa Grande & Senzala desconcertado. Assim que o cerimonial encerrou-se, Gilberto Freyre teria feitos alguns comentários, desaprovando a atitude esquisita de Jânio. Possivelmente, não atreveu-se a oferecer a Jânio o tradicional licor de pitanga que costumava servir a todos os visitantes do Solar de Apipucos. Concluiu que o ex-presidente, apesar do horário, já teria ingerido alguma bebida alcoólica. O licor de Gilberto, preparado com os frutos das frondosas pitangueiras dos arredores do sítio, ficaria famoso, sempre muito elogiado pelas pessoas que o experimentaram. Depois da morte do sociólogo, que teve sua residência transformada em Casa Museu, a tradição teria sido mantida pela família. Há de se estranhar, portanto, as declarações do jornalista Joel Silveira, num documentário realizado pelo repórter Geneton Moraes Neto, afirmando ser este hábito o mais esquisito já presenciado por ele, além do seu desconhecimento sobre a pitanga, uma fruta saborosíssima, muito utilizada em sucos, sorvetes e licores.

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