No ritmo em que o PSDB se encontra, logo, logo o senador
Aécio Neves joga a tolha e faz uma composição com o governador Eduardo Campos.
Procedem algumas críticas dos tucanos em relação ao senador mineiro. Em alguns
momentos ele passa a impressão de que não se sente muito motivado para a
empreitada. Noutros momentos – com mais freqüência – é o próprio partido que
não lhes assegura as condições necessárias para que ele alce vôo. No último
final de semana, em entrevista a uma revista semanal, o governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin, conseguiu a proeza de não apenas habilitar-se às
disputas internas da agremiação, como trouxe consigo uma penca de possíveis
candidatos – todos os governadores do partido – além de José Serra. Isso mesmo.
Ele ressuscitou a figura mais emblemática da “fadiga de material” na
agremiação. Para completar o enredo, em seminário recente, ao invés do partido
lavar as roupas sujas com o detergente da “renovação”, um dos assuntos mais
comentados foi a possível candidatura do governador pernambucano, Eduardo
Campos, que possui um ótimo trânsito na legenda.
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