Crédito da Foto: Cristiano Mariz. |
Não vamos aqui entrar nos impropérios já ditos nessa querela entre o Presidente Nacional do Republicanos, pastor Marcos Pereira, e o pastor Silas Malafaia, quando ambos entraram num entrevero depois que se evidenciou que o líder dos republicanos talvez não endosse o projeto de anistia aos envolvidos e já condenados pelo 08 de janeiro. Sinaliza-se, inclusive, a possibilidade de o governador Tarcísio de Freitas deixar a legenda e filiar-se ao PL, constituindo-se numa eventual alternativa de candidatura presidencial ainda em 2026, na hipótese de a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro inviabilizar-se de vez. O pastor Silas Malafaia quase perdeu a voz bradando pela anistia na última concentração promovida pelos bolsonaristas na praia de Copacabana.
Depois de tantos apelos e incentivos, hoje fica claro que não precisaria de um grande esforço para tornar Tarcísio de Freitas candidato ao Palácio do Planalto em 2026. Filiado ao PL, as chances aumentam. Outra movimentação importante que ocorre na capital federal diz respeito à federação entre o PP e o União Brasil, uma verdadeira movimentação de placa tectônica política. Muito se especula em torno dessa federação formada entre os dois partidos, a começar pelo musculatura daí decorrente, quando, uma vez federados, eles passam a ter 109 deputados federais, a maior bancada da Câmara Federal, superando o PL.
Outra preocupação é que o PP, através de seu presidente, o senador Ciro Nogueira, esboça a possibilidade de desembarcar do trem governista. Segundo dizem, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, teria sido consultado sobre o assunto e dado o sinal verde para as negociações. Caiado é candidato a Presidência da República pelo União Brasil. Numa eventualidade de a nova federação desembarcar da base governista - que já é frágil - o dano seria ainda mais expressivo. Essas movimentações políticas entre as duas legendas, em Brasília, estão produzindo alguns arranjos curiosos na quadra política pernambucana, o que discutiremos mais tarde.
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