pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: O Brasil está dando a volta por cima?
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sábado, 15 de março de 2025

Editorial: O Brasil está dando a volta por cima?

Crédito da Foto: João Risi\Secom\PR. 


O Ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Institucional, Sidônio Palmeira, segundo a imprensa noticiou, manteve um encontro tenso com os assessores de comunicação dos ministérios e de empresas estatais. Em alguns momentos, alguns deles revelaram que apenas sabiam das ações do Governo pela imprensa, externando o descontentamento com o fluxo dessas informações. Sidônio teria concordado que há problemas, sugerindo que eles ampliem as conversas com a imprensa, concedendo mais entrevistas, sempre utilizando-se do slogan o Brasil está dando a volta por cima. Numa reunião anterior, Lula também se queixou que os próprios ministros não sabiam o que se passava no Governo, sendo, portanto, compreensível que a população também desconhecesse essas ações. Em casa de popularidade baixa, todos brigam e ninguém tem razão. 

O Governo adotará duas medidas que podem, segundo o novo dirigente do PT, Humberto Costa, fazer toda a diferença nessa tentativa de retomada de popularidade junto a setores historicamente identificados com o PT. A abolição da jornada seis por um e a isenção de declaração de imposto de renda para quem ganha abaixo de cinco mil reais. Os estratos sociais beneficiados estão ali na classe média baixa e entre os trabalhadores comuns, que poderão beneficiar-se dessas medidas. O Governo Lula 3 faz aposta pesada nessas duas medidas. O Governo volta a tratar de novas linhas de crédito para a reforma das residências, o que pode resultar, no final, em novos endividamentos e altas inflacionárias, puxadas pelo consumo, indicando que a linha de gastança permanece, o que é um problema. 

Neste raciocínio, a austeridade fiscal proposta pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fica com o prestígio mais baixo do que poleiro de pato no Governo. A questão agora é criar as condições e a musculatura política necessária para se chegar às eleições presidenciais de 2026 em condições de competitividade. A hora da colheita chegou, segundo esse núcleo hoje hegemônico no Governo. 

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