pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Nova derrapada verbal de Lula.
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quinta-feira, 13 de março de 2025

Editorial: Nova derrapada verbal de Lula.

Crédito da Foto: Breno Carvalho\Agência Globo. 


Num encontro partidário recente, a veterana raposa da política brasileira, José Sarney, aconselhou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se candidatasse a uma nova eleição. Sarney integra aquele clã emedebista regional que alinha-se ao ao Planalto. Novas lideranças do partido, a exemplo do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, já advogam que o partido não acompanhe o projeto de reeleição do líder petista. Mas, dentro dessa agremiação política, as oligarquias regionais gozam de uma autonomia histórica e isso nunca foi suficiente para provocar uma ranhura incontornável. Do alto de sua sabedoria, antevendo um resultado talvez desfavorável, a velha raposa aconselhou  a Lula que seria melhor deixar a vida pública sem uma derrota. 

Pouquíssimas pessoas conseguem hoje manter alguma ascendência sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Do núcleo palaciano mais próximo dizem que ele só escuta a esposa, Rosângela da Silva, e o Ministro Chefe da Casa Civil, Rui Costa. Talvez José Dirceu, que aniversariou recentemente, comemorando o evento em grande estilo, numa restaurante de Brasília, com centenas de convivas importantes, ainda consiga a proeza de constituir-se como conselheiro do mandatário. Já sugerimos isso por aqui antes. Talvez seja mesmo o momento de Lula se recolher aos aposentos. Todas as aparições públicas o líder petista hoje são marcadas por momentos constrangedores, incidentes,  hostilidade, derrapadas verbais, pelas farpas dos notórios adversários políticos, a exemplo do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que, num encontro recente deu uma estocada no presidente, fazendo uma comparação dos seus secretariado - pequeno, mas eficiente - em contraposição aos número enorme de ministérios do Lula.  

A última dessas infelicidades verbais foi em relação à referência a Ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, quando ele sugere que a escolheu por ela ser bonita, produzindo um frisson no eleitorado feminino. A fala tem sido classificada pela imprensa como misógina. Ela entrou naquela espiral onde tudo dá errado. A despeito dos indicadores positivos do PIB, pouco pode ser comemorado na medida em que o dragão da inflação volta a rondar perigosamente as gôndolas dos supermercados, projetando uma tendência de queda ladeira abaixo de sua avaliação. 

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