pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Os segredos revelados pelos Arquivos Secretos do Assassinato de John Kennedy.
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sábado, 22 de março de 2025

Editorial: Os segredos revelados pelos Arquivos Secretos do Assassinato de John Kennedy.



Não sabemos informar se a divulgação dos arquivos sobre o assassinato do presidente John Kennedy estava entre as promessas de campanha de Donald Trump. O fato é que ele vem tomando algumas medidas polêmicas, como a mais recente, que, num ato, extinguiu o Departamento Federal de Educação, o que corresponderia ao nosso Ministério da Educação. O assassinato do presidente Kennedy enquadra-se entre aqueles casos que não poderiam ser devidamente esclarecidos, talvez pela chamada razão de Estado. Durante o período de adolescente, ainda sem a má influência das telas dos celulares, reunimos um farto material sobre o assunto, como fitas cassetes com entrevistas, recortes de matérias de revistas e jornais, livros, entre outros materiais. Modéstia à parte, reunimos um dossiê de fazer inveja ao FBI. 

O crime foi atribuído a Lee Harvey Oswald, ex-fuzileiro naval que pediu licença antecipada da função, um cidadão de personalidade controversa, simpatizante do socialismo soviético, que havia passado alguns meses naquele país, onde havia recebido treinamento militar. Nunca houve uma prova incontestável sobre este caso. Confissões, então, não foram possíveis. Oswald foi assassinado antes. O enredo de filme de Stephen King envolve uma trama com eventual participação da CIA, da máfia americana e até da inteligência cubana. Ao longo do tempo, ganha corpo uma dessas possibilidades, a partir de novas revelações. 

Nós temos a nossa opinião formada sobre o assunto, mas também não podemos prová-la. Sabe-se que não apenas o assassinato de Lee Oswald foi morto logo em seguida, mas, numa sequência macabra, 12 outras pessoas que tiveram algum tipo de relação com aqueles fatos foram mortas.  O mais curioso é que, a partir da liberação desse dossiê, foram revelados alguns fatos sobre a ingerência americana em assuntos da América Latina, envolvendo acontecimentos e personalidades, como o caudilho Leonel Brizola, Juscelino, Jango, entre outros. Alguma surpresa por aqui? A paranoia em torno deste assunto era tão intensa que o documentário Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho, foi interpretado à época, pelos agentes da CIA mancomunados aos arapongas brasileiros, como uma lista de pessoas que deveriam ser assassinados pelos cubanos que, supostamente, atuavam aqui no Nordeste. A geopolítica norte-americana estava disposta a tudo para não permitir um outro foco revolucionário na região, a exemplo do que ocorrera em Cuba. 

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