![]() |
Crédito da Foto: Poder360 |
Até recentemente, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou ter mantido um diálogo com o presidente Nacional do PSD, Gilberto Kassab, onde a pauta da anistia aos implicados e condenados pelo 08 de janeiro esteve no epicentro da agenda. O ex-presidente saiu animado do diálogo entre ambos, alegando o apoio de Kassab, que não negou a informação. Depois de fustigar os membros da Suprema Corte, talvez seja este o maior projeto político dos bolsonaristas, algo que embalou as manifestações do dia de ontem, 16, e devem pautar as eleições presidenciais de 2026. Numa análise fria da correlação de forças no parlamento, o Governo Lula 3 não reúne a menor condição de barrar este projeto, que esteve na mesa de negociação dos novos líderes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Os partidos do Centrão, na realidade, só têm compromissos com emendas e cargos. São essencialmente pragmáticos. Setores do MDB já estudam concretamente a possibilidade de não endossarem o projeto de reeleição de Lula para 2026. Há uma movimentação do senador Ciro Nogueira, do PP, dos Republicanos e do União Brasil também neste sentido. Kassab se movimenta no tabuleiro da política nacional com bastante desenvoltura. É da base do Governo, mas estimula as aspirações do governador Ratinho Junior ao Planalto. A questão que se coloca é como Bolsonaro conseguiu convencer o presidente do PSD a embarcar nesse projeto? Algum arranjo na quadra paulista?
No dia ontem estávamos lendo um artigo do economista paraibano, Maílson da Nóbrega, publicado na revista Veja, onde ele manifesta sua preocupação sobre a elevação dos índices inflacionário, estimulado pela política de novas concessões de crédito do Governo Lula 3. É impressionante como há um consenso sobre os equívocos dessa gastança do Governo. Mesmo assim, sugere-se que ela é irrefreável. Preparem o bolso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário