Derrotado em São Paulo,nas eleições de 2010, todos sabiam que o Ministro Aloizio Marcadante gostaria de ter ocupado o cargo para o qual foi nomeado Fernando Haddad. Foi contemplado com o Ministério da Ciência e Tecnologia, onde tornou-se um gestor sem qualquer "tesão" pelo cargo. Não foram poucos os momentos em que discutimos isso pelas redes sociais, sobretudo pelo microblog Twitter. Quando Dilma o nomeou para a Educação, pensamos, de imediato, que agora ele poderia se sentir confortável no cargo, uma antiga aspiração sua. Não seria possível superar o legado de Ferrnando Haddad, um dos melhores ministros da Educação dos últimos governos. Pensamos, inclusive, que foi um erro tirá-lo do cargo para embarcar nesse aventura em que está se transformando as eleições paulistas. Não se esperasse, portanto, uma gestão excepcional de Aloizio naquele ministério. Em todo caso, ele estava se saindo bem na regência da orquestra, cujos instrumentos já haviam sidos afinados por Haddad. Um outro fator relevante é que ele gosta do cargo. Não se sabe por qual das quantas, a presidente Dilma Rousseff pretende afastar Antonio Patriota do Ministério das Relações Exteriores e nomear Mercadante para o cargo. Há aí, dois fatores e um equívoco. O primeiro dele diz respeito a insatisfação com a atuação de Antonio Patriota, por diversas vezes comentada aqui no Blog do Jolugue. O outro fator é a ascendência do prestígio de Mercadante no Planalto, levando Dilma a escolhê-lo como um dos ministros articuladores de seu projeto de reeleição. O erro seria tirá-lo da pasta, antes que ele resolvesse o impasse da greve dos professores universitários, algo que já vem causando alguns estragos à candidatura de Haddad em São Paulo.
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