O candidato do DEM, Mendonça Filho, empreende todos os
esforços, nesse início de campanha, para evitar uma possível polarização entre
o candidato do PSB, Geraldo Júlio, e o petista Humberto Costa. Essa estratégia,
no momento, parece-nos ser a mais acertada e talvez a única possível. As três
primeiras sondagens de intenções de voto, indicam uma estabilização dos seus
números, dentro da margem de erro, hoje em torno de 20%. As contingências políticas sugerem,
inevitavelmente, uma polarização entre Humberto e Geraldo Júlio, a despeito dos
índices anêmicos que este último apresentou nas três primeiras pesquisas. Há uma
possibilidade concreta de que o Guia Eleitoral do rádio e televisão possa reverter esse quadro. Por
enquanto, o candidato faz um corpo-a-corpo intenso, tentando tornar-se
conhecido do eleitorado, uma vez que vivia enfurnado no Campo das Princesas. A
possibilidade de as eleições do Recife nos reservarem algumas “surpresas” –
mais do que já nos proporcionaram - existe. Uma polarização entre Mendonça
Filho e Humberto Costa – como os seus assessores estão estimulando – apesar de pouco provável, não é uma hipótese impossível. Afinal, as grandes polarizações das
eleições recifenses sempre se deram entre “esquerda” e “direita”.
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