É preciso escolher o tempo certo para emergir. O
prefeito João a Costa, depois dos açodamentos das prévias, mergulhou num
profundo silêncio, algo que fez muito bem ao gestor e ao político. Depois do
linchamento político do qual foi vítima, uma pergunta que sempre esteve em voga
é sobre o futuro do prefeito e como ele se comportará em torno de sua sucessão.
O senadro Humberto Costa o cobre de mimos. Geraldo Júlio não fica atrás. Até
insinuações já foram postas no sentido de que a presidente Dilma já teria reservado
para ele um cargo no Governo Federal, compatível com a sua estatura política,
antes absolutamente negligenciada, inclusive pelo senador Humberto Costa. Ele
tem razão quando afirma que foi sabotado. Tem usado um tom firme, uma vez que
não tem mais nada a perder. Observador privilegiado das movimentações em torno
do Palácio Antonio Farias, tem abusado das figuras de linguagem para se referir
às cobranças em torno de uma definição sobre qual candidato apoiará. O prefeito
estranha o fato de que os secretários petistas do Governo Eduardo Campos ainda
não tenham entregue os cargos, eles que foram tão céleres em abandoná-lo na
Prefeitura do Recife. Numa referência clara ao pessoal ligado à tendência
Construindo um Novo Brasil, liderada pelo senador Humberto. Essas adversidades foram
importantes para o matuto apurar seu feeling
político. Na sua concepção, independentemente das prévias, Humberto
desejava ser candidato desde o início. Acertou, João.
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