Num dos momentos em que discursou em favor do candidato do
PSB, Geraldo Júlio, o governador Eduardo Campos conclamou a militância a ir às
ruas, objetivando tornar conhecido o seu candidato, até então, um executivo de
políticas públicas que vivia enfurnado no Campo das Princesas. No momento, esta
parece ser a estratégia mais visível do partido socialista. Geraldo tem
trabalhado bastante – outra estratégia subliminar – numa média de 20 horas por
dia. Vem freqüentando locais de grande concentração de público, como mercados e
feiras livres, sempre acompanhado de seus assessores, como Fred Oliveira, cuja
postura já mereceu alguns reparos da imprensa. Até o cordelista J. Borges já
foi contratado para produzir um folheto de cordel sobre o candidato. É... não é
fácil trabalhar candidatos sem “cheiro de suor”. O mesmo problema tende a se
repetir em João Pessoa, onde a desconhecida Estelizabel Bezerra enfrentará
candidatos “azeitados”, com uma longa atuação na política local. Luciano Agra, com grande densidade política na capital, que também pleiteava a indicação do PSB, foi rifado pelo Coletivo Ricardo Coutinho.
(Crédito da Foto: Nando Chiappetta, Diário de Pernambuco).
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