Já se comenta em Brasília sobre uma minireforma ministerial.
Quando o assunto vem à superfície, a bolsa de apostas é célere em apontar as
futuras cabeças que poderão ser degoladas ou os cristãos novos em ascendência.
Nesse último grupo, encontra-se o Ministro Aloizio Mercadante, Ministro da
Educação. Nem tanto pelo bom desempenho na pasta, mas, sobretudo, por integrar
um trinca de ministros privilegiados, escolhidos a dedo por Dilma, para cuidar
do seu projeto de reeleição. Entre os que estão no cadafalso, o Ministro das
Relações Exteriores, Patriota, brilhante diplomata de carreira, mas que
vive às turras com Dilma. Seu desprestígio é tão evidente que, diante das
crises internacionais, tem foro privilegiado no Palácio o oráculo Marco
Aurélio Garcia e o ex-chanceler Celso Amorim, hoje no Ministério da Defesa. A propalada nomeação da senadora
Marta Suplicy para a Embaixada do Brasil em Washington também é vista
como mais uma provocação, uma vez que quebra uma tradição do órgão,
estabelecida no Governo Lula, de apenas nomear para esses cargos funcionários
de carreira. A minireforma ministerial é também a oportunidade de Dilma acalmar
os ânimos da base aliada, sobretudo o PMDB, de acordo com a coluna do
jornalista Cláudio Humberto.
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