pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: De olho em 2014, Dilma põe ordem na base aliada.
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quarta-feira, 11 de julho de 2012

De olho em 2014, Dilma põe ordem na base aliada.


Mesmo demonstrando pouca habilidade e disposição para as articulações políticas, a presidente Dilma Rousseff transparece que deseja renovar o contrato de aluguel do Palácio da Alvorada, a partir de 2014. Diante das movimentações dos seus possíveis adversários – Eduardo Campos e Aécio Neves –tratou de tomar algumas medidas para se contrapor. O pernambucano conseguiu convencê-la de que estará com ela em 2014 e que o PT é que está vendo chifre em cabeça de cavalo, criando alguns embaraços em sua relação com o PSB. Eduardo Campos entregou um farto material de clipagem de sua assessoria de imprensa - dizem que até algumas matérias do Blog do Jolugue -, onde evidencia-se a acidez com que o PT vem tratando o seu partido. É interessante observar como esse discurso do PSB tem sido bem ensaiado entre as suas principais lideranças. Primeiro, eles advogam que o modelo de gestão do PT está exaurido. Depois, que o partido deseja ser hegemônico, negando-se a dividir espaço com a base aliada. Materialistas convictos, os petistas sequer teriam aprendido a rezar o Pai Nosso. Só foram até o “vem a nós”. Apesar de não se entender muito bem com os Ferreira Gomes, Eduardo conseguiu a proeza de uniformizar o discurso que foi levado a presidente, ontem à noite. A indigestão ficou por conta de dois atores emblemáticos do Partido dos Trabalhadores: José Dirceu e Rui Falcão. Ficou a critério de Dilma definir quem é o mais indigesto, tarefa qua não será muito difícil, uma vez que a presidente não gosta de ambos. Dilma teria se comprometido a não se envolver diretamente nas campanhas onde a bola estivesse dividida, mas não deixou de tomar algumas precauções. Em Minas Gerais, colocou Temer e o prefeito Gilberto Kassab para contornar o imbróglio que está se formando naquela praça. Temer teve mais sorte, mas Kassab precisou tomar algumas medidas drásticas para evitar que o partido apoiasse o candidato do senador Aécio Neves. A intervenção no Diretório Municipal teve um custo alto. A senadora Kátia Abreu não o poupou de críticas, abrindo uma possível dissidência no PSD. Convencida por Eduardo de que colocou Geraldo Júlio na jogada para evitar um possível desastre, aparentemente, ela teria dois palanques confiáveis em Pernambuco. O inimigo, na realidade, construiu sua carreira política na Agreste do Estado, na cidade de Belo Jardim, e detém um índice de 25% pelos últimos levantamentos, um percentual bastante expressivo.


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