João da Costa permanece indecifrável, suscitando diferentes
hipóteses sobre seu apoiou a este ou aquele candidato. Ainda não definiu se
apóia o petista Humberto Costa ou se vai engajar-se na caravana de Geraldo
Júlio. Outra possibilidade é manter-se eqüidistante do processo, optando por
não apoiar nenhum dos candidatos. Depois de um longo chá de cadeira – Lula nunca
concedeu uma audiência ao prefeito – o morubixaba petista abriria um espaço em
sua agenda nos próximos dias para recebê-lo e pedir que ele empreste solidariedade ao senador Humberto Costa. Como as videiras que crescem exuberante entre as rochas, João cresceu bastante nas
adversidades, tornando-se um ator político fundamental na definição do seu
sucessor no Palácio Antonio Farias. Foi duramente atacado durante as prévias, além de ver sua vitória não ser reconhecida pela Executiva Nacional da legenda, que sacou a candidatura de Humberto do colete. Assim como Maurício Rands, João da Costa chegou a algumas conclusões preocupantes sobre aquele processo, considerando que o senador urdiu sua candidatura em meio ao turbilhão e as cortinas de fumaça que se formaram durante as encenações das prévias. Na carta de Rands, este teria sido um dos motivos do seu "desencanto" com a política. Há quem especula sobre uma possível volta "triunfal" de Rands, mas nos parece que ele, realmente, ficou abatido com a desilusão política, nas palavras de João Paulo, pior do que a desilusão amorosa.
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