pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Marina e Eduardo Campos: A insustentável leveza de um relacionamento.
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domingo, 8 de junho de 2014

Marina e Eduardo Campos: A insustentável leveza de um relacionamento.

Bastante curiosa essa relação entre a Rede e o PSB ou, mais precisamente, entre Marina Silva e Eduardo Campos. Quando a aliança foi formalizada, logo foi apresentada como uma jogada estratégica que poderia mudar os rumos da eleição presidencial de 2014, quem sabe quebrando a histórica polarização entre tucanos e petistas. Eduardo, até então sem o desgaste que hoje ostenta, logo foi apontado como um grande estrategista, levando publicações nacionais a realizarem grandes matérias na residência de Dois Irmãos, onde sempre aparecia muito sorridente, ao lado da família. A lua-de-mel entre a irmão e o ex-governador, no entanto, duraria muito pouco. Alguns pontos de vista em comum, afirmam, ajuda bastante para construir um bom relacionamento. O problema é que eles vivem às turras - e tão somente às turras - sequer permitindo-se à trégua proposta pelo cancioneiro popular, do tipo entre tapas e beijos. Seria melhor eles pedirem logo o divórcio porque está muito complicada essa relação. Não fosse suficiente os problemas "programáticos" entre a Rede e o PSB, uma série de outros pontos de divergências estão surgindo, atrapalhando, até mesmo, as negociações políticas. A Rede Sustentabilidade soltou uma nota contundente, informando que não endossa a aliança entre o PSB e o governador Geraldo Alckmin, em São Paulo. Estão livres para apoiarem outra candidatura naquela praça. Aqui no Estado, as divergências entre ambos se avolumam. Sérgio Xavier emitiu uma nota em defesa do movimento #OcupeEstelita, sugerindo que o traçado urbano da cidade fosse melhor debatido com a população. Ora, não há como descolar o PSB de, pelo menos, "vista grossa" sobre o Projeto Novo Recife. Sob pressão popular, o prefeito Geraldo Júlio recuou de imediato e a Prefeitura do Recife, agora, prepara-se para uma longa batalha jurídica com os advogados do Consórcio de construtoras. Além de irregularidades com o leilão dos imóveis, sua aprovação pelos conselhos municipais também estão sendo questionadas, uma vez que o tal projeto não cumpriu alguns requisitos essenciais. Por essas e outras razões, não vejo com bons olhos essa suposta "conversão" de proeminentes figuras neo-socialistas, em defesa do "OcupeEstelita". Pois bem. Logo depois que a vereadora Marina Silva reclamou da ausência de democracia interna dentro das hostes neo-socialista, integrantes da Rede no Estado também vieram a público denunciar que estão sendo preteridos, em favor de algumas raposas felpudas da política pernambucana, cevadas no mais autêntico patrimonialismo, filhotes da ditadura, como costumava se referir a elas o ex-governador Leonel Brizola. Se eles são os aliados preferenciais, como se explica os privilégios que estão sendo outorgados àqueles políticos que, em tese, eles desejam a apear da vida pública, com a sua pregação de "Nova Política"? Certa vez alguém entrou no nosso blog (http://www.blogdojolugue.blogspot.com/) para informar como se deu a aproximação do ex-governador com os evangélicos tratando, inclusive, dos diálogos entre Eduardo e o pastor Silas Malafaia. Ainda revelo isso para vocês. Por enquanto, vale a observação de que essa relação entre o ex-governador e a irmã Marina parece não ter muito futuro. Uma das grandes questões que se coloca - até mesmo entre os coordenadores de campanha do ex-governador - é: Por que Marina não consegue transferir seus votos para o candidato? Qual o real capital político de Marina? Afinal, as eleições de 2010 foram as eleições de 2010. Ela ainda tem aqueles milhões de votos? Seria possível transferi-los para Eduardo Campos? Em que condições?

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