pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : PSB vai à convenção sabendo que enfrentará uma batalha difícil no Estado.
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domingo, 15 de junho de 2014

PSB vai à convenção sabendo que enfrentará uma batalha difícil no Estado.

O PSB vai mesmo de Paulo Câmara. Seu nome está sendo homologado na Convenção Estadual do Partido, realizada no dia de hoje, 15/06, no Clube Português. Em razão do fraco desempenho do candidato nas primeiras pesquisas de intenções de voto, surgiram rumores de que ele poderia ser substituído por outro nome da legenda, alguém mais competitivo. Pelo andar da carruagem política, no entanto, ele se consolida como o nome do partido a disputar as eleições de 2014, para o Governo do Estado. Trata-se de um quadro bastante complicado. Até Eduardo sair do Governo - com um a aprovação sustentada numa arrojada pirotecnia publicitária e, também, como possível andor e padrinho do pupilo - pensava-se que o nome indicado por ele seria "ungido" pelas urnas. O quadro, hoje, não se apresenta com tanto favoritismo assim, apesar da torcida de uma imprensa comprometida com o projeto. Política também é feita de circunstâncias e hoje as circunstâncias fugiram ao controle do Palácio do Campo das Princesas. Ao sair para candidatar-se à Presidência da República, além da ausência física, Eduardo expôs o seu Governo, cujos supostos "êxitos" ruíram como um castelo de cartas quando confrontado com a realidade social do Estado. Até mesmo a grande vitrine, a política de segurança pública traduzida no Pacto pela Vida, passa por uma reavaliação, uma vez que o número de homicídios voltaram a assustar nos últimos três meses. Entregar a missão "política" ao candidato ao Senado na chapa, Fernando Bezerra Coelho, também não foi uma boa estratégia. Não que FBC não se esforce, mas o candidato é muito pesado para os seus esforços. Além disso, tradicionalmente, são os candidatos ao Governo que "puxam" o nome que concorre ao Senado. Essa lógica não se inverte por decreto. Eduardo enfrenta muitas dificuldades como candidato presidencial. A tão esperada "sinergia" entre ambos, possivelmente, não ocorrerá. Nem Eduardo desponta bem por lá, nem o caboclo consegue deslanchar por aqui. Aliás, o mau desempenho de Paulo Câmara aqui tem sido um dor de cabeça para os coordenadores da campanha de Eduardo Campos. Por fim, Paulo Câmara enfrenta uma chapa muito competitiva, com inserção nas diversas regiões do Estado, liderada por candidatos conhecidos do eleitorado, como Armando Monteiro e João Paulo. Armando, por exemplo, já vinha pavimentando seu caminho a algum tempo. Também não gostaria de provocar os neo-socialistas, mas eles possuem um candidato fraco, desconhecido e sem traquejo, uma equação que não costuma ter boa receptividade nas urnas.

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