"Em função do caráter restritivo da reforma proposta, grande parte dos trabalhadores de menor renda deixará de contribuir. Dissemina-se no seio da sociedade a correta percepção de que "se não vou usar, para que pagar?". Daí advêm duas graves consequências . A primeira é o aumento do universo dos trabalhadores sem proteção, além dos atuais 25 milhões (37,7% do total). A segunda é a quebra financeira da Previdência Social, plea retração das receitas provenientes das camadas mais pobres, intensificadas pela fuga das classes mais ricas para o setor privado. Tanto quanto se pode avaliar hoje, essas duas consequências seriam os propósitos implícitos da reforma em estudo."
Nenhum comentário:
Postar um comentário