Nunca acreditamos muito no desempenho do ex-ministro Fernando
Haddad nas eleições paulistas. Por vezes chegamos a lamentar que ele, um bom
gestor e homem público correto, tivesse deixado o Ministério da Educação.
Embora comprometido pela doença, o feeling político do ex-presidente, no
sentido de apresentar caras novas ao eleitorado paulista, pelo menos naquela
praça, parece-nos ter dado certo. A princípio, sugeriu-se que o eleitorado havia
identificado em Celso Russomanno essa cara nova o que, em tese, explicava sua
subida meteórica nas pesquisas. Por outro lado, quem acompanha o blog deve ter
lido nossas observações sobre a tese do “fôlego ético” que poderia prejudicar o
candidato na reta final da campnha, o que, de fato, parece-nos ter ocorrido.
Tanto Serra quanto Haddad miraram no candidato e ele, literalmente, derreteu nas
pesquisas. A sua coordenação de campanha tentou tudo que foi possível, mas não
havia mais o que fazer. Caso ele passasse para o segundo turno, até a cabeça do
seu principal marqueteiro já havia sido encomendada.
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