Diante dos fatos – uma derrota iminente na capital paulista –
o PSDB já procura uma saída honrosa para José Serra. Possivelmente um cargo
burocrático na máquina partidária, uma vez que, derrotado mais uma vez e com
uma taxa de rejeição nas alturas – o melhor encaminhamento seria mantê-lo em banho-maria, evitando sua
exposição durante algum tempo. Trata-se de uma situação um pouco complicada, uma vez que,
mal nas urnas, Serra também saiu fragilizado dos últimos embates internos dos
tucanos. Não vamos voltar aqui a comentar sobre os equívocos cometidos por
Serra na campanha paulista. Já tivemos a oportunidade de fazê-lo em outros
momentos. Serra ostenta uma taxa de rejeição, segundo o IBOPE, da ordem de 42%,
algo que praticamente inviabiliza suas expectativas políticas neste momento e
num futuro próximo. Eleito Haddad, comenta-se que o PT trabalha o nome do
Ministro Alexandre Padilha como candidato ao Governo Paulista nas eleições de
2014. Lula parece mesmo cansado das velhas caras do Partido dos Trabalhadores.
Como não fez em relação à Haddad, parece sentir a mesma disposição em negociar
com os grãos-petistas a indicação do nome de Padilha. Um longo e tenebroso
inverno aguarda José Serra. O PSDB cometeu, conforme afirmamos, alguns
equívocos evidentes. O pior dele foi ter mantido o nome de Serra como
candidato. Havia várias opções de renovação dos quadros do PSDB paulista.
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