pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Ricardo Coutinho: Eleição não é concurso de bumbum, mago.
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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Ricardo Coutinho: Eleição não é concurso de bumbum, mago.




Por diversas vezes nos debruçamos sobre as eleições em João Pessoa, onde o PSB cometeu algumas lambanças e deixou de eleger o prefeito da capital. A candidata do partido, Estelizabel Bezerra, sequer está no segundo turno daquelas eleições, que será decidida entre Luciano Cartaxo(PT) e Cícero Lucena, do PSDB. O fiel da balança será uma velha raposa da política local, o ex-governador José Maranhão. É bem provável que o candidato petista vença aquelas eleições, ele que tomou a decisão de enfrentar a cúpula partidário e venceu as prévias na agremiação. Comentou-se sobre um possível acordo entre Eduardo Campos e Lula para que o partido apoiasse o candidato do PSB, mas integrantes da legenda não aceitaram a imposição. Luciano Agra, o atual prefeito, apeado da disputa pelo Coletivo Ricardo Coutinho – nunca se soube os reais motivos – então, resolveu apoiar o nome de Cartaxo. Com uma gestão bem-avaliada –a 5º melhor do país – Agra possuia densidade eleitoral e aprovação, mas foi preterido pela máquina do PSB. Assim como no Recife, onde João da Costa manteve uma suposta “neutralidade”, Agra foi à luta e pode ser atribuído a ele – somado aos equívocos cometidos pelo PSB – uma possível eleição do primeiro prefeito petista para gerir os destinos da capital do Estado. Em João Pessoa, o PSB cometeu vários equívocos. Afastou-se de uma gestão bem avaliada, escolheu uma candidata sem densidade eleitoral – possivelmente em cima da tese do poste -, subestimou adversários etc. Não foram poucas as observações do nosso blog sobre o assunto. Por vezes, brincávamos ao afirmar que eleição não era concurso de bumbum. É funcamental muitas avaliações sobre as escolhas dos candidatos. No Recife, o governador Eduardo Campos chegou a fazer pesquisas junto ao eleitorado sobre o candidato ideal que eles gostariam de ver governando o Recife. Pinçou de sua equipe um então desconhecido técnico, com fama de bom gerente, com obras no currículo, e transformou-o no prefeito. Naquelas eleições, algo que nunca nos pareceu muito claro, é porque a escolha recaiu sobre o nome de Estelizabel Bezerra, salvo por um componente político bastante pessoal. O “mago” que já enfrentou eleições difíceis, superando grandes adversidades, parece ter superestimado sua capacidade de transferir prestígio para a sua candidata. Há de se considerar, inclusive, que sua avaliação não está nas alturas, como é o caso do governador de Pernambuco. No final do ano, devo ir a Jacumã conversar com os amigos e tomar uma Volúpia. Quem sabe, entre uma dose e outra, possamos entender o que se passou pelo PSB local.

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