Pinçado à Brasília a partir de um trabalho que vinha
realizando numa secretaria da gestão Marta Suplicy, em São Paulo, Fernando
Haddad caiu nas graças de Lula. Fez dele seu ministra da Educação, agora
prefeito de São Paulo e, dizem, há planos de viabilizá-lo até mesmo para um
projeto presidencial. Já confessamos ter uma grande admiração pelo senhor
Fernando Haddad, sobretudo pela implantação de políticas afirmativas à frente do
Ministério da Educação, amplamente favoráveis ao andar de baixo da pirâmide
social, como o ProUni. Outro feito foi reabertura dos restaurantes
universitários, alguns deles fechados na gestão de FHC, como o da UFPE,
inclusive oferecendo refeições gratuitas aos alunos mais carentes. São questões
que, não raro, passam despercebidas pela imprensa. Já escrevemos vários artigos
sobre o assunto e, certamente, passaríamos um longo tempo aqui enumerando os
acertos de sua gestão. Quanto à sua candidatura, desde o início afirmamos
que não acreditávamos nesse projeto. Até afirmamos que teria sido melhor
mantê-lo no órgão a embarcá-lo na canoa furada das eleições paulistas. Próceres
petistas – mesmo aquele que não apenas defendiam o seu quintal paulista –
também se mostraram reticentes ao projeto Haddad. O feeling apurado e a intuição política de Lula provaram que
estávamos errados. Pois bem. Terminada as eleições, o homem já colocou o barco
na rua, conversando com o seu padrinho Lula já numa perspectiva de composição
de governo, com o governador Geraldo Alckmin e com a presidente Dilma Rousseff,
sempre tratando de assuntos de governo.
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