pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Eduardolização da política pernambucana: Commércio traz matéria sobre o assunto.
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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Eduardolização da política pernambucana: Commércio traz matéria sobre o assunto.


O Jornal do Commércio de hoje, em matéria assinada pelos jornalistas Gilvan Oliveira e Paulo Sérgio Scarpa, com as observações de professores e cientistas políticos da UFPE, uma longa matéria sobre a possível hegemonia política que o PSB tenta impor em Pernambuco, mantendo o controle do Governo do Estado e da Prefeitura da Cidade do Recife, fato que, historicamente, o eleitorado sempre se mostrou reticente. Essa questão foi levantada pelo Blog do Jolugue a bastante tempo, tratada como a eduardolização da política pernambucana. A oposição no Estado está rigorosamente esfacelada. O desempenho de Mendonça Filho (DEM) nessas eleições é algo acachapante. Ele que, em tese, representa, rigorosamente, a oposição no Estado. Quem mais? Partidos idealistas como o PCB, o PSTU e o Psol? Que, pelo menos no momento, não reúnem condições para um possível enfrentamento? Lideranças como Júlio Lóssio, do PMDB?, cujo partido já se encontra, a rigor, na base de sustentação das forças que ocupam o Palácio do Campo das Princesas? Daniel Coelho, pupilo político de Sérgio Guerra, que troca figurinhas com o Campo das Princesas desde as eleições de 2010? Isso não é bom para a democracia, onde um dos pilares  é representado exatamente pelo  rodízio do poder. Aliás, bastante danoso. Concentra a espertise da máquina, e sobretudo a esperteza, apenas num núcleo duro reduzido, não oportunizando espaço para novos atores, que poderiam executar novas formas de gerenciamento da máquina, implementar novas políticas públicas, contemporizar outros segmentos sociais, numa incerteza inerente ao processo democrático, um risco que quem assume o poder não gosta de correr.  

Nota do editor: Um leitor do blog nos encaminhou um e-mail alertando sobre o papel do PT em relação ao Governo Eduardo Campos. É mais um daqueles imbróglios com os quais o partido terá que lidar. A tendência do próprio senador Humberto Costa continua no Governo Eduardo Campos, num clara definição do seu papel. Somente recentemente é que se especulou sobre um "torniquete político" aplicado pelo governador para inviabilizá-los politicamente até eles jogarem a toalha. Setores ligados ao prefeito João da Costa, segundo dizem, também se encontram numa situação de "passividade coninvente" quando não, "apoio explícito" ao candidato Geraldo Júlio. No plano nacional, então, é que não se pode mesmo falar em oposição.  

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