É um fato que este Governo de Pernambuco, por obra dos seus dirigentes, está se tornando, de uma certa forma, caricato, surreal, grotesco. E, como tal, alguns fatos estão contribuindo efetivamente para consolidar essa imagem. É morto carregando vivo, príncipes herdeiros assumindo postos de comando no reino, rainhas que governam... Lá para as bandas Inglaterra elas epenas reinam. E, esses fatos não param de ser produzidos. Os socialistas tupiniquins estão se tornando especialistas no assunto. Questionado pela reportagem de um jornal local, sobre a contratação de Maria Eduarda para um cargo no Instituto Pelópidas da Silveira, da Prefeitura do Recife, o Chefe do Executivo Municipal saiu-se com uma pérola: Isso acontece com milhares de jovens.
E, predizendo o ditado de que as coisas que estão ruim tendem a piorar, outro dia o Diário de Pernambuco trouxe a notícia de mais um assalto a ônibus na região metropolitana do Recife, uma tipologia de delito que está se tornando comum, com os seus índices crescendo assustadoramente. Depois nós voltaremos a tratar deste assunto, mas os leitores mais atentos já devem ter observado que "assaltos a ônibus" passa a ser um indicador bastante relevante na mensuração dos índices de violência. Sempre que esses índices começam a fugir ao controle das autoridades públicas, observem, assaltos a coletivos se tornam uma prática corriqueira. É preciso reavaliar o "status" dessa modalidade de delito nas estatísticas de violência.
O inusitado, neste caso, é que, de acordo com a matéria, o assalto teria sido cometido por dois homens, a cavalo, assim como no tempo das diligências do Velho Oeste. Este "simbolismo", todos sabem, produzem um efeito bastante negativo, sobretudo quando se sabe das dificuldades enfrentadas pela área de segurança pública do Estado.
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