Por falar em Luiza Erundina, a pernambucana soltou o verbo ao
saber das articulações entre o PT e o PP, colocando Paulo Maluf no circuito de
apoios ao candidato petista, tudo isso com o aval de Lula. Erundina ameaçou
afastar-se da aliança, mas, segundo as últimas informações, uma chuva de
telefonemas a teriam convencido a permanecer onde está. Caciques do partido já
previam essas dificuldades, sobretudo em razão do temperamento de Erundina.
Comenta-se que até nomes que poderiam substituir Erundina estavam sendo
cogitados pelo partido. Realmente, Maluf não é nada digestivo. Encrencado até o
pescoço, é um fardo a ser conduzido pelo candidato Haddad. Nem tanto pelo que
ele pode ser cobrado durante a campanha, mas pelos inúmeros processos os quais
deputado responde, com julgamento previstos para antes do término da
campanha. Quando o nome de Erundina foi anunciado, Marta Suplicy foi bastante
concisa ao comentar o assunto, apenas considerando que a escolha havia recaído sobre
um bom nome. Perguntávamos, naquele momento, o que a senadora – uma
arquiinimiga do deputado – pensava sobre essa indicação. O comentário de um correligionário do PSB, ouvido pelo jornalista Josias de Souza, teria afirmado que Erundina é realmente complicada. Se convidada para uma churrascaria, não seria surpresa se ela pedisse peixe.
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