À COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL DO PT E AO POVO DO RECIFE
MANIFESTO
EM DEFESA DA VERDADE, DO DIÁLOGO E DA DEMOCRACIA
A indispensável prática do diálogo político e o respeito ao povo recifense, ao Partido dos Trabalhadores, aos seus filiados e a Frente Popular exigem uma posição firme da Executiva Nacional ante o constrangimento provocado pelas más práticas e equivocada postura do prefeito João da Costa e do seu grupo, que se utilizam de um discurso de vitimização para confundir e disfarçar o isolamento político por ele mesmo construído frente à sociedade e às forças políticas aliadas do projeto petista para o Recife.
O prefeito João da Costa tenta esconder em seu discurso que não reúne condições para ser o candidato do PT. É rejeitado pela população, como mostram todas as pesquisas, e pelos partidos da Frente Popular. Inflexível para perpetuar o seu projeto personalista, João da Costa tenta jogar o PT contra a sociedade, desqualificando os esforços de todos e da Executiva Nacional para construir uma solução consensual.
O nome do Senador Humberto Costa é a única solução viável hoje para reverter a difícil situação do partido, agravada desde a posse do atual prefeito, cuja eleição foi viabilizada pelos grandes êxitos da gestão do ex-prefeito João Paulo e pelo amplo apoio do PT e da Frente Popular. A candidatura dele contou com a renúncia à disputa de importantes companheiros do partido em favor da unidade que ele agora despreza.
Fazemos essa defesa com a indiscutível legitimidade de filiados e da ampla maioria nas instâncias partidárias estadual e municipal, dos vereadores, deputados estaduais e federais, bem como de lideranças populares e sindicais. Defendemos a autonomia das nossas instâncias partidárias, que está sendo comprometida pela ação do Prefeito e do seu grupo. João da Costa rejeitou todos os esforços para entendimentos, sendo, cada vez mais, movido por uma atitude centralizadora e personalista na gestão administrativa e política. Com indisfarçável desapego ao diálogo e aos acordos políticos, o Prefeito foi progressivamente revelando um extremo apego ao seu cargo e nos desafiou publicamente às prévias.
Aceitamos este desafio, priorizando os nossos compromissos com a cidade e com o seu povo. Apresentamos um excelente candidato com respeitada trajetória política, o deputado Maurício Rands que, mesmo enfrentando ofensas e desaforos públicos, fez uma campanha propositiva e respeitosa. Nas prévias ocorreram manipulações surpreendentes pelo grupo do Prefeito, como adulteração da lista de votantes, utilização, sem limites, de pressões e exonerações, participação de pessoas estranhas ao PT, inclusive de grupos de direita, uso da máquina pública e do poder econômico de forma incompatível com a democracia e as tradições petistas.
Votaram irregularmente 2.540 pessoas e, ainda assim, o prefeito somente conseguiu uma falsa vantagem de apenas 20 % do total desta fraude eleitoral, recorrendo à judicialização para forçar esses votos de filiados não aptos e descumprindo a resolução nacional que determinou o voto em separado para posterior análise. Com isso, João da Costa inviabilizou que fosse apurada a sua derrota para Maurício Rands. As prévias foram anuladas, sem que ele tenha sido vencedor. Fomos vitoriosos e não João da Costa, que tenta enganar a sociedade com sofismas e mentiras. Muito pelo contrário. O único “êxito” do prefeito foi desrespeitar a autonomia do PT e das suas instâncias. Depois da anulação, atendemos à Executiva Nacional com um gesto de grandeza de nosso candidato, que renunciou em prol do entendimento e da unidade. Tal compromisso foi descumprido pelo Prefeito, que continuou insistindo numa candidatura desagregadora.
Repudiamos a tese do prefeito de que tem o “direito natural” à reeleição. Essa atitude é uma violação frontal ao Código de Ética do PT, que, em seu artigo 11, obriga a que todo e qualquer candidato petista se comprometa, por escrito, que “...jamais invocará a condição de parlamentar ou de detentor de mandato junto ao Poder Executivo para pleitear candidatura nata à reeleição, mesmo que a legislação vigente à época admita tal possibilidade”.
Por tudo isso, é urgente que a Executiva Nacional garanta a autonomia do PT local e preserve o modo petista de governar, convocando o senador Humberto Costa a se candidatar a prefeito, tendo em vista que a instância das prévias foi inviabilizada por João da Costa, de forma consciente e planejada.
MANIFESTO
EM DEFESA DA VERDADE, DO DIÁLOGO E DA DEMOCRACIA
A indispensável prática do diálogo político e o respeito ao povo recifense, ao Partido dos Trabalhadores, aos seus filiados e a Frente Popular exigem uma posição firme da Executiva Nacional ante o constrangimento provocado pelas más práticas e equivocada postura do prefeito João da Costa e do seu grupo, que se utilizam de um discurso de vitimização para confundir e disfarçar o isolamento político por ele mesmo construído frente à sociedade e às forças políticas aliadas do projeto petista para o Recife.
O prefeito João da Costa tenta esconder em seu discurso que não reúne condições para ser o candidato do PT. É rejeitado pela população, como mostram todas as pesquisas, e pelos partidos da Frente Popular. Inflexível para perpetuar o seu projeto personalista, João da Costa tenta jogar o PT contra a sociedade, desqualificando os esforços de todos e da Executiva Nacional para construir uma solução consensual.
O nome do Senador Humberto Costa é a única solução viável hoje para reverter a difícil situação do partido, agravada desde a posse do atual prefeito, cuja eleição foi viabilizada pelos grandes êxitos da gestão do ex-prefeito João Paulo e pelo amplo apoio do PT e da Frente Popular. A candidatura dele contou com a renúncia à disputa de importantes companheiros do partido em favor da unidade que ele agora despreza.
Fazemos essa defesa com a indiscutível legitimidade de filiados e da ampla maioria nas instâncias partidárias estadual e municipal, dos vereadores, deputados estaduais e federais, bem como de lideranças populares e sindicais. Defendemos a autonomia das nossas instâncias partidárias, que está sendo comprometida pela ação do Prefeito e do seu grupo. João da Costa rejeitou todos os esforços para entendimentos, sendo, cada vez mais, movido por uma atitude centralizadora e personalista na gestão administrativa e política. Com indisfarçável desapego ao diálogo e aos acordos políticos, o Prefeito foi progressivamente revelando um extremo apego ao seu cargo e nos desafiou publicamente às prévias.
Aceitamos este desafio, priorizando os nossos compromissos com a cidade e com o seu povo. Apresentamos um excelente candidato com respeitada trajetória política, o deputado Maurício Rands que, mesmo enfrentando ofensas e desaforos públicos, fez uma campanha propositiva e respeitosa. Nas prévias ocorreram manipulações surpreendentes pelo grupo do Prefeito, como adulteração da lista de votantes, utilização, sem limites, de pressões e exonerações, participação de pessoas estranhas ao PT, inclusive de grupos de direita, uso da máquina pública e do poder econômico de forma incompatível com a democracia e as tradições petistas.
Votaram irregularmente 2.540 pessoas e, ainda assim, o prefeito somente conseguiu uma falsa vantagem de apenas 20 % do total desta fraude eleitoral, recorrendo à judicialização para forçar esses votos de filiados não aptos e descumprindo a resolução nacional que determinou o voto em separado para posterior análise. Com isso, João da Costa inviabilizou que fosse apurada a sua derrota para Maurício Rands. As prévias foram anuladas, sem que ele tenha sido vencedor. Fomos vitoriosos e não João da Costa, que tenta enganar a sociedade com sofismas e mentiras. Muito pelo contrário. O único “êxito” do prefeito foi desrespeitar a autonomia do PT e das suas instâncias. Depois da anulação, atendemos à Executiva Nacional com um gesto de grandeza de nosso candidato, que renunciou em prol do entendimento e da unidade. Tal compromisso foi descumprido pelo Prefeito, que continuou insistindo numa candidatura desagregadora.
Repudiamos a tese do prefeito de que tem o “direito natural” à reeleição. Essa atitude é uma violação frontal ao Código de Ética do PT, que, em seu artigo 11, obriga a que todo e qualquer candidato petista se comprometa, por escrito, que “...jamais invocará a condição de parlamentar ou de detentor de mandato junto ao Poder Executivo para pleitear candidatura nata à reeleição, mesmo que a legislação vigente à época admita tal possibilidade”.
Por tudo isso, é urgente que a Executiva Nacional garanta a autonomia do PT local e preserve o modo petista de governar, convocando o senador Humberto Costa a se candidatar a prefeito, tendo em vista que a instância das prévias foi inviabilizada por João da Costa, de forma consciente e planejada.
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