Adiado durante os eventos da Conferência RIO +20, finalmente
ocorreu o grande encontro entre o governador Eduardo Campos e o cacique do
PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois líderes partidários não reuniram
condições de conversarem durante a conferência. Durante esse intervalo, muitas
intrigas foram postas, alguns asseverando – ou torcendo – que haveria uma
ruptura entre o PT e o PSB no plano nacional, afastando de vez os dois
dirigentes. Sempre afirmamos que seria pouco provável que isso ocorresse, em
razão de inúmeros indicadores, exaustivamente discutidos aqui no Blog do
Jolugue. Houve, matreiramente, por parte do PT, um hiperdimensionamento da
crise, alimentando a discórdia. Foi o próprio Lula que telefonou para Eduardo,
agendando o encontro, antes da oficialização da candidatura de Geraldo Júlio.
Lula, mais uma vez, sairá muito bem na fita. Apoiará integralmente a
candidatura do senador Humberto Costa, garantindo que virá a Pernambuco –
apesar da saúde fragilizada – e colocou “panos mornos” na crise entre as duas
legendas, uma vez que a relação e os interesses entre ambos extrapola o próprio PT. Durante o
encontro, Eduardo Campos esclareceu que os acordos entre ambos no plano
nacional não seriam afetadas, conforme acordos mantidos durante as conversações para o PSB apoiar a candidatura do ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, em São Paulo. Por outro lado, também apresentou argumentos convincentes para o lançamento da candidatura de Geraldo Júlio, no Recife.
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