Mesmo fragilizado, em encontro prolongado que manteve com o
senador Humberto Costa, Lula garantiu que participará da campanha no Recife, ao
lado do seu candidato. Assim, as atenções nacionais deverão estar voltadas para
as disputas que ocorrerão em 2012, na capital pernambucana, que deverá reunir grandes nomes da política
nacional, em campos opostos, como o ex-presidente Lula e o governador Eduardo Campos, que lançou o nome de Geraldo Júlio à Prefeitura da
Cidade do Recife. Como não há indícios concretos que indiquem a possibilidade
de um estremecimento irremediável da relação entre ambos, em última análise, a
eleição de Geraldo Júlio, de certa forma, poderia se inserir dentro de
arranjos nacionais não necessariamente contrários à coalizão de governo que
trabalha com a hipótese de reeleição da presidente Dilma Rousseff e, aparentemente, pelo menos até o momento, o governador não emite sinais de que deseja romper com o Governo Dilma. Em todo
caso, ao afirmar que só tem um candidato no Recife, o senador Humberto Costa,
Lula começa a esboçar sinais de preocupação com as movimentações de Eduardo
Campos, antevendo os inevitáveis caminhos opostos que deverão trilhar no futuro, apesar
da sólida amizade construída com os Arraes.
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