pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Humberto Costa não está acima do bem e do mal.
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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Humberto Costa não está acima do bem e do mal.


Aparentemente resolvido o impasse da candidatura petista, o senador Humberto Costa começa as costuras no sentido de reaproximar-se do prefeito João da Costa. Esta operação “desarme”, aliás, vem sendo a postura adotada pela cúpula petista diante das nuvens que se formaram em torno de uma decisão de força, cujo custo político foi bastante elevado. A decisão da executiva é apenas a ponta do iceberg de uma crise muito mal gerenciada pelos petistas, desde o início. Ela começa pela escolha do nome de João da Costa para suceder João Paulo, abrindo feridas jamais cicatrizadas. O prefeito escolheu um nome sem capilaridade partidária local e nacional, carisma e habilidade política. Escolheu um poste e o elegeu prefeito com o seu prestígio. João da Costa era uma espécie de executivo de João Paulo. É por isso que ele, João da Costa, também precisa tomar muito cuidado com o conteúdo daquelas pastas ensebadas que ele anda exibindo. Os equívocos políticos do PT foram tantos que, no final, conferiram-lhes uma envergadura política que ele nunca teve. Apesar do tom conciliador de Humberto, não será fácil obter o apoio político do prefeito João da Costa. O prefeito pretende se reunir com sue staff político para definir o rumo que tomará daqui pra frente, mas, em nunhum momento, reconhece como legítima a decisão da executiva. O interessante é observar o discurso do senador, reafirmando ao quatro cantos, que nunca criticou o prefeito ou ele dirigiu qualquer agressão. Suas divergências eram apenas no campo político. Um discurso feito sob medida para a estratégia de reaproxiamção com o grupo de João e para a platéia que deverá decidir as eleições em 2012, procurando fazer as "emendas" que comprometam o mínimo a gestão petista na capital. Voltamos a insistir na tese do "cisma" petista no Recife, algo difícil de ser reconstituído. As fissuras na CNB, por exemplo, teriam, inclusive, outras motivações para além do apoio ao nome de João da Costa. Apesar do "discurso", os atos de Humberto já faz algum tempo que deixaram de ser conciliadores na agremiação. Por isso mesmo o PT encontra-se nesse estágio. 

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