Está previsto para hoje o grande encontro entre o governador
Eduardo Campos e Lula, num intervalo da Rio +20. Depois do esboço da reação do
governador no sentido de lançar uma possível candidatura do PSB às eleições do Recife,
muito se tem especulado sobre o desfecho desse processo, avaliando-se os riscos
dessa operação delicada; o potencial dos candidatos que estão aguardando um
chamamento no Campo das Princesas e, a inevitável implosão da Frente Popular, a
serem mantidas essas animosidades. Há quem afirme ( e torça), como o senador
Humberto Costa, que o quadro seja revertido, colocando Eduardo no seu palanque
depois de ouvir os argumentos de Lula. Por outro lado, há quem aposte que uma
candidatura do PSB tornou-se irreversível e ela pode ser perfeitamente “costurada”
sem que isso implique no estremecimento das relações entre o governador, Lula e
a presidente Dilma Rousseff. Quanto aos candidatos palacianos – que não
possuem densidade eleitoral – isso mereceu uma matéria de conhecido jornalista de política, no último domingo, publicada no tradicional Diário de
Pernambuco. Os argumentos utilizados pelo jornalista, entre os quais apresentando as dificuldades de tornar um técnico viável eleitoralmente, serviram como uma luva para
os petistas ligados ao senador Humberto Costa ironizarem as movimentações nesse sentido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário