sexta-feira, 5 de julho de 2013
Os fichas-sujas achados nas ruas e as eleições de 2014
Se essas mobilizações de rua se refletiram nas urnas em 2014, possivelmente, politicos com o perfil de Sérgio Cabral deverão ser apeados da vida pública. Ontem o pau comeu próximo à sua residência, onde manifestantes se concentraram para protestar contra a retirada arbitrária de um grupo anterior que estava acampando naquele local, além de denunciarem algumas atitudes equivocadas do chefe do Executivo Estadual. E os equívocos não são poucos. Sérgio Cabral vive metido em estripulias, que envolvem uma proximidade demasiada entre esfera pública e privada. Ao final das eleições de 2010, era apontado como um nome forte do PMDB para concorrer ao Palácio do Planalto. Uma proeza, sobretudo se considerarmos que a agremiação partidária sempre se ressentiu de nomes competitivos. Logo em seguida, ruiu o edifício da moralidade pública, quando foi flagrado, num acidente, utilizando indevidamente, um jatinho de um empresário para deslocamento pessoal e de familiares. Logo em seguida, ainda envolvendo-se demasiadamente com empresários, foi fotografado na Cidade Luz, em noitadas, ao lado de fornecedores do Estado. A última de Cabral foi a legalização de um terreno, numa área irregular, de proteção ambiental, onde o apresentador Luciano Huck mantinha uma residência. A advogada do apresentador é filha de um empresário que explora o transporte coletivo no Estado do Rio de Janeiro e que tem fortes ligações com Cabral. Sérgio Cabral se constitui num bom exemplo de político ficha-suja achado nas manifestações de rua. Fiquem de olho nele para observarmos até onde essas mobilizações, nos parâmetros da democracia representativa, podem ser refletir nas urnas em 2014. Seu candidato ao Governo do Estado é um tal de Pezão.
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